“Você não está sozinha” - territorializações do ciberespaço pelo jornalismo feminista para o enfrentamento às violências contra as mulheres

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dc.contributor.advisor-co1Pires, Rosely
dc.contributor.advisor1Zanetti, Daniela
dc.contributor.advisor1IDhttps://orcid.org/0000-0002-3252-2271
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1014410108339962
dc.contributor.authorFerreira, Fernanda Couzemenco
dc.contributor.referee1Peruzzo, Cicilia Maria Krohling
dc.contributor.referee2Natansohn, Leonor Graciela
dc.date.accessioned2025-04-09T16:33:21Z
dc.date.available2025-04-09T16:33:21Z
dc.date.issued2024-12-19
dc.description.abstractThis research aims to conduct a case study that articulates the themes of violence against women and feminist appropriations of cyberspace. The desire that moved it was to shed light on the exceptions to the rule, that is, media experiences where women who report violence have their protagonism respected by journalistic discourse and, thus, contribute to qualifying the public debate about the misogyny that structures capitalist society, hegemonic journalism and digital platforms. The main objective is to understand, based on a case study, the discourses triggered about violence against women, within the scope of the visibility given to the topic by a major media outlet with a specialized editorial line, in order to subsidize reflections on the possibilities of territorializations of cyberspace by feminist journalism and its role as part of the support networks of women who report violence, especially in peripheral territories. The corpus consists of two videos published by journalist Cristina Fibe, from Universa/UOL, about the denunciation of institutional violence carried out by a black woman from the periphery of Vitória/ES and accepted by the extension and research program Fordan/UFES. The incident was widely reported by state and national media and, within the scope of this research, is called the “Quieta o Facho” case, using the expression uttered by the accused prosecutor, who, in a court hearing about alimony, said that the former couple should quiet the torch and get back together, since they had five daughters together. The research uses: documentary analysis, to treat official data on violence against women and literature about social media; discourse analysis, on the narratives of the prosecutor and the journalist in question; and content analysis, to categorize the comments posted by internet users on the two videos. The data and discussions raised during the empirical research showed that the differentiated approach of feminist journalism exercised by the columnist influenced the interactions between internet users who expressed themselves on social media, promoting interactions that were mostly favorable to the author of the complaint of institutional violence, providing a feminist microterritorialization in cyberspace
dc.description.resumoEsta pesquisa se dedica a realizar um estudo de caso que articula as temáticas violências contra as mulheres e apropriações feministas do ciberespaço. O desejo que a moveu foi lançar luzes sobre as exceções à regra, ou seja, experiências midiáticas onde a mulher que denuncia violências tem seu protagonismo respeitado pelo discurso jornalístico e, assim, contribui para qualificar o debate público acerca da misoginia que estrutura a sociedade capitalista, o jornalismo hegemônico e as plataformas digitais. O objetivo principal é compreender, a partir de um estudo de caso, os discursos acionados acerca da violência contra a mulher, no âmbito da visibilidade dada ao tema por um veículo da grande imprensa com linha editorial especializada, a fim de subsidiar reflexões a respeito das possibilidades de territorializações do ciberespaço pelo jornalismo feminista e sua atuação como parte das redes de apoio de mulheres que denunciam violências, especialmente em territórios periféricos. O corpus é composto por dois vídeos publicados pela jornalista Cristina Fibe, da Universa/UOL, a respeito da denúncia de violência institucional protagonizada por uma mulher negra da periferia de Vitória/ES e acolhida pelo programa de extensão e pesquisa Fordan/UFES. O fato foi amplamente repercutido pela mídia estadual e nacional e, no âmbito desta pesquisa, é denominado caso “Aquieta o facho”, utilizando-se da expressão proferida pelo promotor denunciado, que, em audiência judicial sobre pensão alimentícia, disse que o ex-casal deveria aquietar o facho e retomar o casamento, pois tinham cinco filhas juntos. A pesquisa utiliza: análise documental, para tratamento de dados oficiais de violência contra a mulher e literatura acerca de mídias sociais; análise de discurso, sobre as narrativas do promotor e da jornalista enfocados; e análise de conteúdo, para categorização dos comentários postados pelos internautas nos dois vídeos. Os dados e discussões levantados durante a pesquisa empírica evidenciaram que a abordagem diferenciada do jornalismo feminista exercitado pela colunista influenciou as interações entre os internautas que se manifestaram nas mídias sociais, promovendo interações majoritariamente favoráveis à autora da denúncia de violência institucional, propiciando uma microterritorialização feminista no ciberespaço
dc.formatText
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufes.br/handle/10/19145
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santo
dc.publisher.countryBR
dc.publisher.courseMestrado em Comunicação e Territorialidades
dc.publisher.departmentCentro de Artes
dc.publisher.initialsUFES
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Comunicação e Territorialidades
dc.rightsopen access
dc.subjectViolência contra a mulher
dc.subjectRede de apoio
dc.subjectJornalismo feminista
dc.subject.cnpqComunicação
dc.title“Você não está sozinha” - territorializações do ciberespaço pelo jornalismo feminista para o enfrentamento às violências contra as mulheres
dc.typemasterThesis
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