Análise das infecções sexualmente transmissíveis por HIV e sífilis em migrantes venezuelanas
dc.contributor.advisor-co1 | Jezus, Sonia Vivian de | |
dc.contributor.advisor-co1ID | https://orcid.org/0000-0002-0423-8927 | |
dc.contributor.advisor-co1Lattes | http://lattes.cnpq.br/0820815379109713 | |
dc.contributor.advisor1 | Maciel, Ethel Leonor Noia | |
dc.contributor.advisor1ID | https://orcid.org/0000-0003-4826-3355 | |
dc.contributor.advisor1Lattes | http://lattes.cnpq.br/3761398932271892 | |
dc.contributor.author | Mocelin, Helaine Jacinta Salvador | |
dc.contributor.authorID | https://orcid.org/0000-0001-9789-9670 | |
dc.contributor.authorLattes | http://lattes.cnpq.br/7637268526665579 | |
dc.contributor.referee1 | Arcêncio, Ricardo Alexandre | |
dc.contributor.referee1ID | https://orcid.org/0000-0003-4792-8714 | |
dc.contributor.referee1Lattes | http://lattes.cnpq.br/9149546439669346 | |
dc.contributor.referee2 | Mascarello, Keila Cristina | |
dc.contributor.referee2ID | https://orcid.org/0000-0003-4567-487X | |
dc.contributor.referee2Lattes | http://lattes.cnpq.br/8417184843741770 | |
dc.contributor.referee3 | Lopes Júnior, Luís Carlos | |
dc.contributor.referee3ID | https://orcid.org/0000-0002-2424-6510 | |
dc.contributor.referee3Lattes | http://lattes.cnpq.br/5919501773501977 | |
dc.contributor.referee4 | Calicchio, Maria das Graças de Mendonça Silva | |
dc.contributor.referee4Lattes | http://lattes.cnpq.br/5516652842952996 | |
dc.contributor.referee5 | Vincenzi, Brunela Vieira de | |
dc.contributor.referee5Lattes | http://lattes.cnpq.br/2875969853934385 | |
dc.date.accessioned | 2025-09-03T19:22:09Z | |
dc.date.available | 2025-09-03T19:22:09Z | |
dc.date.issued | 2025-06-30 | |
dc.description.abstract | Introduction: Brazil still lacks a consolidated national policy for the migrant, refugee, and stateless populations. In most cases, sexually transmitted infections are not considered a health priority, and sexual and reproductive health rights are not guaranteed. Objectives: To analyze the response to sexually transmitted infections (HIV/AIDS) and syphilis among Venezuelan migrants; to synthesize and critically evaluate the evidence from cross-sectional studies that estimated the prevalence of HIV and syphilis among migrant women worldwide; to understand Venezuelan women's perceptions of access to health services, diagnosis, and treatment of HIV/AIDS and syphilis in Brazil; and to contrast the perceptions of healthcare managers with those of Venezuelan women regarding access to health services, diagnosis, and treatment of HIV/AIDS and syphilis in Brazil. Methods: The thesis follows a structure composed of three articles and one book chapter. To meet the objectives outlined in each manuscript, specific methodological choices were necessary. Thus, the common methodological approach used in the articles is described, while particularities will be detailed later in each article that comprises the research findings. Results: The findings from this thesis reveal a high prevalence of AIDS/STIs and syphilis among migrant women, particularly among pregnant women and sex workers. They also expose the protectionist perspective of healthcare managers regarding the role of the State, which contrasts with the barriers migrant women face in accessing health services. Conclusion: There is an urgent need to develop sexual and reproductive health interventions that are culturally and contextually sensitive to this group of migrant women. Structural barriers to accessing health services—such as lack of legal documentation, language obstacles, fear of deportation, institutional discrimination, and healthcare-related costs—remain significant obstacles to securing essential care for migrant women. Overcoming these challenges requires community outreach strategies grounded in social engagement and the building of trust through culturally competent and gender-sensitive services. Integrating STI prevention into maternal, sexual, and reproductive healthcare services presents a strategic opportunity to optimize early detection and treatment, reduce the risk of vertical transmission, and ensure continuity of care throughout the migration process. It is essential that governments and international organizations acknowledge the impact of restrictive migration laws and exclusionary health policies in exacerbating migrant women’s vulnerability to STIs. Recognizing migrant women as a key population in global STI control efforts transcends public health efficiency and constitutes a matter of human rights and social justice. By aligning health interventions, inclusive policies, and solid scientific evidence, countries can move toward the consolidation of more equitable, responsive, and effective public health systems committed to the principle of leaving no one behind. | |
dc.description.resumo | Introdução: O Brasil ainda não possui uma política nacional consolidada para a população de migrantes, refugiados e apátridas e, na maioria das vezes, as infecções sexualmente transmissíveis não são prioridade de saúde e os direitos à saúde sexual e reprodutiva não são assegurados. Objetivos: Analisar o enfrentamento das infecções sexualmente transmissíveis por HIV/ AIDS e sífilis em migrantes venezuelanas; Sintetizar e avaliar criticamente as evidências de estudos transversais que estimaram a prevalência de HIV e sífilis entre mulheres migrantes mundialmente; Compreender a percepção de mulheres venezuelanas sobre o acesso aos serviços de saúde, ao diagnóstico e ao tratamento de HIV/aids e sífilis no Brasil; Contrapor a percepção dos gestores de saúde com a percepção das mulheres venezuelanas sobre o acesso aos serviços de saúde, ao diagnóstico e ao tratamento de HIV/aids e sífilis no Brasil. Métodos: A modalidade de tese adotada trará os resultados que foram desenvolvidos no formato de três artigos e um capítulo de livro. Para alcançar os objetivos descritos em cada um dos manuscritos, algumas escolhas metodológicas específicas foram necessárias. Dessa forma, foi detalhado o percurso metodológico comum aos artigos e citados as especificidades, que serão detalhadas à posteriori em cada artigo que comporá os resultados da pesquisa. Resultados: Os produtos resultantes desta tese, demonstram elevada prevalência de AIDS/ IST e sífilis observada em mulheres migrantes, particularmente entre gestantes e profissionais do sexo. Ainda desvelam o olhar protecionista do gestor em relação ao Estado, contrapondo-se às barreiras enfrentadas pelas mulheres migrantes para acessar o serviço. Conclusão: Faz-se imperativo o desenvolvimento de intervenções voltadas à saúde sexual e reprodutiva que sejam cultural e contextualmente sensíveis a esse grupo de mulheres migrantes. As barreiras estruturais ao acesso aos serviços de saúde — tais como ausência de documentação legal, obstáculos linguísticos, temor de deportação, discriminação institucional e custos relacionados à atenção à saúde — permanecem como entraves significativos à obtenção de cuidados essenciais por parte das mulheres migrantes. A superação desses desafios demanda estratégias de alcance comunitário fundamentadas no engajamento social e na construção de vínculos de confiança, por meio de serviços culturalmente competentes e sensíveis às questões de gênero. A integração das ações de prevenção de ISTs aos serviços de atenção materna, sexual e reprodutiva representa uma oportunidade estratégica para otimizar a detecção e o tratamento precoces, minimizar os riscos de transmissão vertical e assegurar a continuidade do cuidado ao longo do processo migratório. É imprescindível que governos e organismos internacionais reconheçam o impacto das legislações migratórias restritivas e das políticas de saúde excludentes na acentuação da vulnerabilidade das mulheres migrantes às ISTs. O reconhecimento das mulheres migrantes como população-chave nos esforços globais de controle das ISTs transcende a esfera da eficiência em saúde pública, configurando-se como um imperativo de direitos humanos e justiça social. Ao promover a articulação entre intervenções em saúde, políticas inclusivas e evidências científicas consistentes, os países poderão avançar na consolidação de sistemas de saúde pública mais equitativos, responsivos e eficazes, comprometidos com o princípio de não deixar ninguém para trás. | |
dc.description.sponsorship | Pan American Health Organization (PAHO) | |
dc.format | Text | |
dc.identifier.uri | http://repositorio.ufes.br/handle/10/20307 | |
dc.language | por | |
dc.publisher | Universidade Federal do Espírito Santo | |
dc.publisher.country | BR | |
dc.publisher.course | Doutorado em Saúde Coletiva | |
dc.publisher.department | Centro de Ciências da Saúde | |
dc.publisher.initials | UFES | |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva | |
dc.rights | embargoed access | |
dc.subject | Migrantes | |
dc.subject | Refugiados | |
dc.subject | Política Pública | |
dc.subject | Saúde reprodutiva | |
dc.subject | Serviços de Saúde da Mulher | |
dc.subject | Doenças Transmissíveis | |
dc.subject.cnpq | Saúde Coletiva | |
dc.title | Análise das infecções sexualmente transmissíveis por HIV e sífilis em migrantes venezuelanas | |
dc.type | doctoralThesis |
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