Características individuais e a propensão ao endividamento pessoal: uma análise sobre a ótica comportamental

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dc.contributor.advisor1Bortolon, Patrícia Maria
dc.contributor.advisor1IDhttps://orcid.org/0000-0001-8087-3837
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6847890114495039
dc.contributor.authorSilva, Emmanuel Marques
dc.contributor.authorIDhttps://orcid.org/0000-0001-8267-2692
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/8050663713027392
dc.contributor.referee1Sarlo Neto, Alfredo
dc.contributor.referee1IDhttps://orcid.org/0000-0002-6722-7192
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6622807481766856
dc.contributor.referee2Moreira, Rafael de Lacerda
dc.contributor.referee2IDhttps://orcid.org/0000-0001-9963-0114
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/4935080818009353
dc.contributor.referee3Nascimento, Adelson Pereira do
dc.contributor.referee3IDhttps://orcid.org/0000-0003-3093-5088
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/1472669413938036
dc.contributor.referee4Costa, Daniel Fonseca
dc.contributor.referee4IDhttps://orcid.org/0000-0001-6322-5280
dc.contributor.referee4Latteshttp://lattes.cnpq.br/0712067140283067
dc.date.accessioned2025-09-26T16:47:55Z
dc.date.available2025-09-26T16:47:55Z
dc.date.issued2025-08-04
dc.description.abstractThis thesis analyzed how individual differences influence the propensity for personal indebtedness from a behavioral economics perspective. It is based on the assumption that financial decisions are not solely determined by economic and demographic factors, but also by personality traits, cognitive biases, and levels of financial knowledge. The proposed theoretical model integrates the Big Five personality traits, the mental accounting bias, and financial knowledge as central variables for understanding debt behavior. The research was conducted through seven complementary articles. The first two consisted of systematic literature reviews aimed at mapping the scientific production related to personal indebtedness and mental accounting, serving as the conceptual foundation for the empirical phase. The following four studies focused on the development and validation of psychometric instruments to measure debt propensity, personality traits, susceptibility to mental accounting, and financial knowledge. Finally, the seventh study examined the relationships among the proposed variables through Structural Equation Modeling (SEM) and robust multiple linear regression analysis. The main findings reveal that Conscientiousness is negatively associated with debt propensity, acting as a protective factor. Conversely, Openness to Experience and Neuroticism show positive relationships with indebtedness. Mental accounting was found to play a moderating role by reducing the effect of Openness to Experience, suggesting that this bias may act as a psychological barrier against excessive debt. On the other hand, financial knowledge was shown to enhance the protective effects of Conscientiousness, functioning as a facilitator of financial self-regulation. The originality of this thesis lies in the theoretical and empirical integration of psychological and economic dimensions into a comprehensive model applied to the Brazilian context. The findings provide relevant contributions to the advancement of academic literature, the development of public financial education policies, and the design of more effective behavioral interventions. As a future perspective, it is suggested that this model be replicated in intergenerational and longitudinal studies to investigate potential differences in debt patterns across Generations Y (Millennials), Z, and Alpha.
dc.description.resumoEsta tese analisou, sob a ótica da economia comportamental, como diferenças individuais influenciam a propensão ao endividamento pessoal. Parte-se do pressuposto de que decisões financeiras não são determinadas apenas por fatores econômicos e demográficos, mas também por traços de personalidade, vieses cognitivos e níveis de conhecimento financeiro. O modelo teórico proposto integra os Cinco Grandes Fatores da Personalidade (Big Five), o viés da contabilidade mental e o nível de conhecimento financeiro como variáveis centrais para a compreensão do comportamento de endividamento. A investigação foi conduzida por meio de sete artigos que se complementam. Os dois primeiros consistiram em revisões sistemáticas da literatura, com o intuito de mapear a produção científica relacionada ao endividamento e à contabilidade mental, e serviram como base conceitual para o desenvolvimento da pesquisa empírica. Os quatro estudos seguintes trataram da construção e validação de instrumentos psicométricos para mensurar a propensão ao endividamento, os traços de personalidade, a suscetibilidade à contabilidade mental e o nível de conhecimento financeiro. Por fim, o sétimo estudo analisou as relações entre as variáveis propostas por meio de Modelagem de Equações Estruturais (SEM) e regressão linear múltipla. Os principais achados revelam que a Conscienciosidade está negativamente associada à propensão ao endividamento, funcionando como um fator protetivo. Em contrapartida, a Abertura à Experiência e o Neuroticismo apresentam relações positivas com o endividamento. Identificou-se ainda que a contabilidade mental exerce um papel moderador ao reduzir o efeito da Abertura à Experiência, sugerindo que esse viés pode funcionar como uma barreira psicológica contra o excesso de dívidas. Por outro lado, o conhecimento financeiro mostrou-se capaz de potencializar os efeitos positivos da Conscienciosidade, atuando como facilitador da autorregulação financeira. A originalidade desta tese reside na articulação teórica e empírica entre dimensões psicológicas e econômicas em um modelo integrativo, aplicado ao contexto brasileiro. Os achados oferecem subsídios relevantes para o avanço da literatura, o desenvolvimento de políticas públicas de educação financeira e intervenções comportamentais mais eficazes. Como perspectiva futura, sugere-se a replicação deste modelo em estudos intergeracionais, de natureza longitudinal, que investiguem possíveis diferenças de padrões de endividamento entre as gerações Y (Millennials), Z e Alfa.
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
dc.formatText
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufes.br/handle/10/20403
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santo
dc.publisher.countryBR
dc.publisher.courseDoutorado em Ciências Contábeis
dc.publisher.departmentCentro de Ciências Jurídicas e Econômicas
dc.publisher.initialsUFES
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências Contábeis
dc.rightsopen access
dc.subjectEndividamento pessoal
dc.subjectTraços de personalidade Big Five
dc.subjectContabilidade mental
dc.subjectConhecimento financeiro
dc.subjectFinanças comportamentais
dc.subject.cnpqCiências Contábeis
dc.titleCaracterísticas individuais e a propensão ao endividamento pessoal: uma análise sobre a ótica comportamental
dc.typedoctoralThesis
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