História - EAD

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Navegando História - EAD por Assunto "Afrodescendentes"

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    Comunidade Quilombola Córrego do Sossego: lutas, desafios, resistência e conquistas dos remanescentes quilombolas no município de Guaçuí-ES
    (Universidade Federal do Espírito Santo, 2024) Pimenta, Ronaldo dos Santos; Alves, Amanda PaIomo; https://orcid.org/0000-0003-4607-8041; http://lattes.cnpq.br/2267421998231295
    A temática referente às comunidades quilombolas são amplamente discutida desde o período colonial brasileiro, quando se deu início ao processo da chegada dos negros africanos escravizados ao país. A partir desse fato, percorre-se toda a trajetória desse grupo e todo o percurso por eles vivenciados passando pelas fugas, as construções dos quilombos e a formação das primeiras comunidades, bem como os processos de luta e resistência por suas posturas contrárias às dos seus senhores. Este percurso abrange o período da escravidão, passa pela abolição da escravatura até o reconhecimento, na Constituição Federal de 1988, dessas comunidades como detentoras de direitos, equiparando-as a outros cidadãos brasileiros, provida de direitos e deveres. Neste contexto, destaca-se a Comunidade Quilombola Córrego do Sossego, localizada no distrito de São Tiago, zona rural de Guaçuí-ES. Esse grupo, após muitas lutas conquistou alguns direitos que promoveram melhorias significavas e que fazem toda a diferença na Comunidade. Entretanto, tem-se ainda um longo caminho a ser percorrido para se alcançar outros objetivos que são essenciais para o pleno desenvolvimento da comunidade. Posto isso, ressalta-se que, para elaboração desta pesquisa, foi realizada a investigação bibliográfica, por meio da análise de artigos científicos, livros e sites especializados. O estudo pretende ainda abordar que os embates travados para alcançar os direitos das comunidades quilombolas, enquanto grupos tradicionais, derivam de longa data, e que, embora tenha-se promulgado a Constituição Federal de 1988, que lhes garantiu direitos e reconhecimento à titulação de terras, essa população ainda enfrenta enormes desafios. A comunidade continua necessitando de propostas e políticas públicas que garantam dignidade, respeito e acesso a condições igualitárias, promovendo equidade nas relações sociais.