A gestão do trabalho na Estratégia Saúde da Família : o governo de si e do outro sob a ótica do gestor

dc.contributor.advisor1Lima, Rita de Cássia Duarte
dc.contributor.authorGalavote, Heletícia Scabelo
dc.contributor.referee11º membro da banca
dc.date.accessioned2018-08-23T21:50:55Z
dc.date.available2018-08-23
dc.date.available2018-08-23T21:50:55Z
dc.date.issued2016-09-02
dc.description.abstractThe process of healthcare work management in the scenario of the Family Health Strategy is highlighted as an analytical intention founded on the concepts proposed by Foucault about the apparatuses of power and the techniques for the care of self and others as the foundtion of a political power exercise. The analysis unity transits between the space of macro-politics and that of the micro-politics of the management of work in healthcare, which permeated the teritory of imanence between what is taken as the norm and re-normalization. The objective it to analize the management of work in the Family Health Strategy in the state of Espirito Santo, starting from the discourse of the managers, as well as identifying the pratices involved by the managers in the constitution of the government of self and others. This is a descriptive and exploratory study, with a qualitative approach. To achieve this objectives, managers from 36 municipalities of the state of Espirito Santo were invited to participate: the Municipal Health Secretary; the Municipal Coordinator for the Family Health Strategy; and the Municipal Coordinator for Primary Health Care. A semi-structured interview and participant observation were used for the collection of data. The discourse analysis was the basis for data analysis, and the cartography was used as a complementary method of research. There are elements in the discourse that are highlighted for signaling to a practice of management through discipline and control over the workers, through the attainement of results, founded in mandatory acts and in the normalization of the work, which is called prescribed, dead, amputating the autonomy and creativity of the worker. For the managers, to innovate means to mobilize the workers based on a political centralization that warrants for the manager the final decision and the definition of the directions, once the teams have little governability relating to the definition of goals and indicators. The managers produce self practices, but are inprisoned by the normalizations of the healthcare organiztion itself through the marks that are inscribed on their bodies and that determine a healthcare manager with serialized discourses and actions. They are stultus managers, since they don't exercize the self care as freedom, and bare a subordinate will, which is not freeeng
dc.description.resumoO processo de gestão do trabalho em saúde no cenário da Estratégia Saúde da Família (ESF) surge como uma intenção analítica fundamentada nos conceitos propostos por Foucault acerca dos dispositivos de poder e das técnicas do cuidado de si e dos outros como fundamento de um exercício de um poder político. A unidade de análise transita entre o espaço da macropolítica e da micropolítica da gestão do trabalho em saúde que permeia o território de imanência entre o que é tido como norma e a renormalização. O objetivo é analisar a gestão do trabalho na ESF no estado do Espírito Santo, a partir do discurso dos gestores, assim como identificar as práticas desenvolvidas pelos gestores na constituição do governo de si e dos outros. Trata-se de um estudo do tipo descritivo, exploratório, com abordagem qualitativa. Para o alcance dos objetivos, foram convidados a participarem os gestores de 36 municípios do ES: secretário municipal de Saúde; coordenador municipal da Estratégia Saúde da Família e coordenador municipal da Atenção Primária à Saúde. Para a coleta dos dados foi utilizada a entrevista semiestruturada e a observação participante. A análise de discurso foi a base da análise dos dados e a cartografia foi utilizada como método complementar de pesquisa. Destacam-se, nos discursos, elementos que sinalizam uma prática de gestão por disciplinamento e controle dos trabalhadores, através da obtenção de resultados, fundamentada em atos mandatórios e normalizadores do trabalho dito prescrito, trabalho morto, que amputa o trabalhador da sua autonomia e inventividade. Inovar para os gestores, em estudo, representa mobilizar os trabalhadores com base em um centralismo político que garante ao gestor formal a decisão final e definição dos rumos, já que as equipes detêm pouca governabilidade em relação à definição de metas e indicadores. Os gestores produzem práticas de si, no entanto, estão aprisionados pelas normatizações da própria organização de saúde, através de marcas inscritas em seu corpo e que determinam um ser gestor de saúde com discursos e ações serializados. São gestores stultus, já que não exercem o cuidado de si enquanto liberdade e albergam uma vontade subordinada, que não é livre.
dc.formatText
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufes.br/handle/10/10090
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santo
dc.publisher.countryBR
dc.publisher.courseDoutorado em Saúde Coletiva
dc.publisher.departmentCentro de Ciências da Saúde
dc.publisher.initialsUFES
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
dc.rightsopen access
dc.subjectWork managementeng
dc.subjectFamily healtheng
dc.subjectWorkerseng
dc.subjectHealthcare managereng
dc.subjectGestão do trabalhopor
dc.subjectSaúde da famíliapor
dc.subjectGestor de saúdepor
dc.subject.br-rjbnFamília - Saúde e higiene
dc.subject.br-rjbnTrabalhadores
dc.subject.br-rjbnSaúde - Administração
dc.subject.br-rjbnAdministradores de saúde
dc.subject.cnpqSaúde Coletiva
dc.subject.udc614
dc.titleA gestão do trabalho na Estratégia Saúde da Família : o governo de si e do outro sob a ótica do gestor
dc.typedoctoralThesis
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