Cartas às Marias: escrevivências da atividade de agentes comunitárias de saúde em tempos de pandemia

dc.contributor.advisor1Lima, Rita de Cassia Duarte
dc.contributor.advisor1IDhttps://orcid.org/0000-0002-5931-398X
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2384472795664270
dc.contributor.authorSantos, Gabriela de Brito Martins
dc.contributor.referee1Garcia, Ana Claudia Pinheiro
dc.contributor.referee2Sarti, Thiago Dias
dc.contributor.referee2IDhttps://orcid.org/0000000215456276
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/7489127535403969
dc.contributor.referee3Andrade, Maria Angelica Carvalho
dc.contributor.referee3IDhttps://orcid.org/0000000236906416
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/5427520110626795
dc.contributor.referee4Ceccim, Ricardo Burg
dc.date.accessioned2024-05-30T01:41:23Z
dc.date.available2024-05-30T01:41:23Z
dc.date.issued2022-12-08
dc.description.abstractThis thesis is a call to awakening, to freshen up research and approaches to health work processes. It is presented in letters, chronicles, writings of the activity, evidencing a work that incites to perforate textures, displace forms, plots and daily trails, leaving bare multiple looks and expressions of experiencing the textures of the lives of women who, as community health agents, in their doing, compose strengths, desires and aspirations. The study was based on Yves Clot's clinic of activity and Michel Foucault's ethics of self-care for the analysis of health work, especially focusing on the work of community health agents. The methodological contribution, in turn, proposes the approximation of the Activity Clinic, by Yves Clot, and Escrivências (writing the life), by Conceição Evaristo, in the construction of narratives and writings of the agents' daily work, in a self-confrontation of the activity as a living triad. The writings of oneself, of the work and of the collective constitute directions for the analysis and construction of a policy of resistance and (re)existence in a context of the COVID-19 pandemic. The study focused on the pandemic as an analyzer of relationships, public policies, the intensification and precariousness of health work. The results show impediments to the activity, limitations in acting, overloads and uncertainties, differences in women's work and their intersections, but record, as a priority, the lines of flight, deviations, resistances and (re)existences of making history and caring for women, community health agents, who, in experimenting with the production of activity writings, in a pandemic context, self-confront and stylize the work genre as community health agents, in a commitment to reinvent work and health production, led by (re)flourishing of those who do.
dc.description.resumoEsta tese é uma convocação para o despertar, para o arejar das pesquisas e abordagens dos processos de trabalho em saúde. É apresentada em cartas, crônicas, escrevivências da atividade, evidenciando uma obra que incita a perfurar texturas, deslocar formas, tramas e trilhas do cotidiano deixando a nu olhares e expressões múltiplos do experimentar das tessituras do viver de mulheres que, como agentes comunitárias de saúde (ACS), no seu fazer, compõem forças, desejos e aspirações. O estudo apoiou-se na clínica da atividade de Yves Clot e na ética do cuidado de si de Michel Foucault para a análise do trabalho em saúde, especialmente enfocando o trabalho das ACS. O aporte metodológico, por sua vez, propõe a aproximação da Clínica da Atividade, de Yves Clot, e as Escrevivências, de Conceição Evaristo, na construção de narrativas e escrevivências do cotidiano de trabalho das agentes, numa autoconfrontação da atividade como tríade viva. As escritas de si, do trabalho e do coletivo, constituem-se como direções de análise e construção de uma política de resistência e (re)existência num contexto de pandemia pela COVID-19. O estudo enfocou a pandemia como analisador de relações, das políticas públicas, da intensificação e precarização do trabalho em saúde. Os resultados evidenciam impedimentos da atividade, limitações no agir, sobrecargas e incertezas, diferenças no trabalho feminino e suas intersecções, mas registra, prioritariamente, as linhas de fuga, desvios, resistências e (re)existências do fazer história e cuidado de mulheres, agentes comunitárias de saúde, que, no experimentar da produção de escrevivências da atividade, num contexto de pandemia, autoconfrontam e estilizam o gênero do trabalho como agentes comunitárias de saúde, numa aposta de reinvenção do trabalho e produção de saúde, protagonizados pelo (re)florescer daquelas que o fazem.
dc.description.sponsorshipFundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
dc.description.sponsorshipFundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
dc.formatText
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufes.br/handle/10/16719
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santo
dc.publisher.countryBR
dc.publisher.courseDoutorado em Saúde Coletiva
dc.publisher.departmentCentro de Ciências da Saúde
dc.publisher.initialsUFES
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
dc.rightsopen access
dc.subjectTrabalhadoras da saúde
dc.subjectClínica da atividade
dc.subjectSaúde do trabalhador
dc.subject.br-rjbnsubject.br-rjbn
dc.subject.cnpqSaúde Coletiva
dc.titleCartas às Marias: escrevivências da atividade de agentes comunitárias de saúde em tempos de pandemia
dc.typedoctoralThesis
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