Gestação, parto e puerpério nas transmasculinidades : uma socioanálise

dc.contributor.advisor1Coqueiro, Jandesson Mendes
dc.contributor.advisor1IDhttps://orcid.org/0000-0002-5321-5174
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/0584858296936896
dc.contributor.authorDuque, Brida Luísa Torres
dc.contributor.authorIDhttps://orcid.org/0000-0002-2153-9334
dc.contributor.referee1Santos, Marcia Cristina Brasil
dc.contributor.referee2Márcia Valéria de Souza Almeida
dc.date.accessioned2025-07-24T15:00:11Z
dc.date.available2025-07-24T15:00:11Z
dc.date.issued2025-07-04
dc.description.abstractPregnancy, labor, and the postpartum period, contrary to what is established by social norms, are not experienced exclusively by cisgender women. This is because, in the absence of gender-affirming surgical procedures, transmasculine individuals are physiologically capable of becoming pregnant. However, when in this position, they must access spaces historically considered feminine, which exposes them to violence and inequities. This dissertation aimed to analyze the discourse of transmasculine individuals regarding the healthcare process during pregnancy, labor, and the postpartum period. The specific objectives were: to discuss the challenges and possibilities experienced by transmasculine people throughout pregnancy, labor, and postpartum (Article 1); and to examine their experiences in health services during these stages (Article 2). This is a qualitative study involving five participants. Data collection was carried out through individualized projective interviews, scheduled according to participant availability and conducted via the Google Meet platform, in addition to field diary entries. Data analysis followed the perspective of Socioanalysis, a branch of Institutional Analysis. The participants, aged between 22 and 34 years and all self identified as white, revealed key analyzers such as transphobia, gender dysphoria, and obstetric violence. Other relevant themes included the lack of support networks, the role of healthcare professionals, and the structure and practices of healthcare services. The study highlights the need for action across multiple fields of knowledge to transform the reality of trans people who become pregnant. It recommends further research, the implementation of continuing education with the inclusion of gender related topics, and the adoption of measures to strengthen care and align professional practices with ethical principles
dc.description.resumoA gestação, o trabalho de parto e o puerpério, diferentemente do que é estabelecido pela norma social, não são vivenciados apenas por mulheres cisgênero. Isso ocorre porque, na ausência de procedimentos cirúrgicos de reafirmação de gênero, pessoas transmasculinas são fisiologicamente capazes de gestar. No entanto, ao se encontrarem nessa posição, os sujeitos precisam acessar espaços historicamente considerados femininos, sujeitando-os a violências e iniquidades. Esta dissertação teve como objetivo geral analisar o discurso de pessoas transmasculinas sobre o processo de cuidado em saúde durante a gestação, parto e o puerpério; e, por objetivos específicos: discutir os atravessamentos e potencialidades vivenciadas por pessoas transmasculinas durante a gestação, o parto e o puerpério (artigo 1) e discutir a experiência de pessoas transmasculinas nos serviços de saúde durante a gestação, o parto e o puerpério (artigo 2). Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa, que contou com a participação de cinco sujeitos. A produção dos dados ocorreu por meio de entrevistas projetivas individualizadas, em horários definidos pelo participante, por meio da plataforma Google Meet, além de registros no diário de campo. A análise dos dados seguiu a perspectiva da Socioanálise, uma vertente da Análise Institucional. Os sujeitos, com idades de entre 22 e 34 anos e autodeclarados brancos, trouxeram como analisadores deste estudo a transfobia, a disforia de gênero e a violência obstétrica. Além disso, foram discutidas questões como a ausência de rede de apoio, a atuação dos profissionais e o papel dos estabelecimentos de saúde. Constatou-se que são necessárias medidas em distintas áreas do saber, para transformar a realidade vivida por pessoas trans que engravidam. Recomenda-se a realização de novas pesquisas, a implementação da educação permanente com inclusão de temas relacionados a gênero, a adoção de ações que visam o fortalecimento do cuidado, promovendo o alinhamento das práticas profissionais com os princípios éticos
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
dc.formatText
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufes.br/handle/10/19930
dc.languagepor
dc.language.isopt
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santo
dc.publisher.countryBR
dc.publisher.courseMestrado em Saúde Coletiva
dc.publisher.departmentCentro de Ciências da Saúde
dc.publisher.initialsUFES
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
dc.rightsembargoed access
dc.subjectPessoas Transgênero
dc.subjectGravidez
dc.subjectTrabalho de parto
dc.subjectCuidado pós-natal
dc.subjectAnálise Institucional
dc.subject.cnpqSaúde Coletiva
dc.titleGestação, parto e puerpério nas transmasculinidades : uma socioanálise
dc.typemasterThesis
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