Comparação entre os fatores associados à resistência à insulina no final da infância e início da adolescência

dc.contributor.advisor-co1Barbosa, Miriam Carmo Rodrigues
dc.contributor.advisor1Faria, Eliane Rodrigues de
dc.contributor.authorPani, Virgilia Oliveira
dc.contributor.referee1Mill, José Geraldo
dc.contributor.referee2Alvim, Rafael de Oliveira
dc.date.accessioned2018-08-24T12:04:29Z
dc.date.available2018-08-24
dc.date.available2018-08-24T12:04:29Z
dc.date.issued2017-07-28
dc.description.abstractThe objective of this study was to compare the risk factors associated with the development of insulin resistance (IR) at the end of childhood (8-9 years) and beginning of adolescence (10-14 years) in children and adolescents in the city of Vitória-ES. It is a cross-sectional study with 296 children and adolescents aged 8 to 14 years of public schools in Vitória / ES. Fasting plasma glucose, plasma insulin, total cholesterol and fractions (HDL and LDL), plasma triglycerides (TG), uric acid (AU), C-reactive protein and total leukocytes were determined. IR was assessed by calculating the HOMA-IR index. Measurements of weight, height, waist circumference (WC), perimeter of the neck (PN), perimeter of the hip (PH) and percentage of body fat (%BF) were obtained. Socioeconomic conditions, physical activity practice, eating habits, smoking and alcohol consumption were evaluated. We used the Shapiro Willk normality test, non-parametric tests and simple and multiple logistic regression models. The project was approved by the Human Research Ethics Committee of the Federal University of Espírito Santo (opinion n°. 1.565.490). Of the participants, 54.4% were female and 53.7% were adolescents. The female sex and the adolescence presented greater chances of inadequacy of insulin and IR. Adolescence presented a greater chance of inadequate number of meals, tablet or cellular use, screen time and alcohol consumption. All the anthropometric variables, time on the tablet or cell, time watching television (TV) and total screen time correlated positively with insulin and HOMA-IR. The IR group presented higher values of all the anthropometric variables and most of the biochemical and lifestyle variables, as well as the higher HOMA-IR quartile. Individuals who presented overweight, inadequate WC, PH, PN, Waist / Stature Relationship, excess body fat, inadequate glucose, HDL, TG, TG/HDL ratio, uric acid, insulin, metabolic syndrome, TV, longer screen time, greater family availability of sugar and individuals whose father does not work out were more likely to have IR. In the final model, the excess body fat, the TV watching time above 2h/day and the father did not work out were related to IR in the total sample. In childhood, the TG/HDL ratio ≥p90, AU ≥p90 and the TV watching time was higher than 2h/day and in adolescence the excess body fat, the TV watching time was higher than 2h/day and the family received a government appeal. It was concluded that the risk factors related to IR after 12 adjustments demonstrated different behaviors in the phases evaluated. In this way, it is extremely important to consider the phases separately when evaluating them.eng
dc.description.resumoObjetivou-se comparar os fatores de risco associados ao desenvolvimento da resistência à insulina (RI) no final da infância (8-9 anos) e início da adolescência (10-14 anos), em crianças e adolescentes do município de Vitória-ES. Trata-se de estudo observacional, transversal com 296 crianças e adolescentes de 8 a 14 anos de escolas públicas de Vitória/ES. Para avaliação do perfil bioquímico, após jejum de 12 horas, procedeu-se à coleta de 10 mL de sangue, para determinação de glicemia de jejum, insulina plasmática, colesterol total e frações (HDL e LDL),triglicerídeos plasmáticos (TGC), ácido úrico (AU), proteína C reativa e leucócitos totais. A RI foi avaliada realizando-se o cálculo do índice HOMA-IR. Foram obtidas medidas de peso, estatura, perímetro da cintura (PC), perímetro do pescoço (PP),perímetro do quadril (PQ) e percentual de gordura corporal (%GC). Avaliou-se as condições socioeconômicas, prática de atividade física, hábitos alimentares, tabagismo e etilismo. Utilizou-se Teste de normalidade de Shapiro Willk, testes não paramétricos e modelos de regressão logística simples e múltiplo. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisas com Seres Humanos da Universidade Federal do Espírito Santo (parecer n° 1.565.490) e o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e Assentimento foi assinado pelos participantes e seus responsáveis. Dos participantes, 54,4% eram do gênero feminino e 53,7% eram adolescentes. O gênero feminino e a adolescência apresentaram maiores chances de inadequação de insulina e RI. A adolescência apresentou maior chance de inadequação do número de refeições, uso do tablete ou celular, tempo de tela e consumo de bebida alcoólica. Todas as variáveis antropométricas, tempo no tablete ou celular, tempo assistindo televisão (TV) e o tempo de tela total se correlacionaram positivamente com a insulina e o HOMA-IR. O grupo com RI apresentou maiores valores de todas as variáveis antropométricas e da maioria das variáveis bioquímicas e de estilo de vida, assim como o quartil mais elevado do HOMA-IR. Os indivíduos que apresentaram excesso de peso, inadequação no PC, PQ, PP, Relação Cintura/Estatura, excesso de gordura corporal, inadequação da glicose, HDL, TGC, razão TGC/HDL, ácido úrico, insulina, síndrome metabólica, maior tempo assistindo TV, maior tempo de tela, maior disponibilidade familiar de açúcar e os indivíduos cujo pai não trabalha fora, demonstraram mais chance de ter RI, na amostra total. No modelo final permaneceram relacionados a RI na amostra total o excesso de gordura corporal, o tempo assistindo TV superior a 2h/dia e o pai não trabalhar fora, já na infância, a razão TGC/HDL ≥p90, AU ≥p90 e o tempo assistindo TV superior a 2h/dia e na adolescência permaneceram o excesso de gordura corporal, o tempo assistindo TV superior a 2h/dia e a família receber recurso do governo. Conclui-se que os fatores de risco relacionados a RI após ajustes demonstraram comportamentos diferentes nas fases avaliadas. A RI na infância esteve mais relacionada a parâmetros bioquímicos e ao estilo de vida e na adolescência associou-se mais à composição corporal, ao estilo de vida e a fatores socioeconômicos, devendo desta forma, considerar as fases separadamente ao avaliá-las.
dc.formatText
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufes.br/handle/10/10183
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santo
dc.publisher.countryBR
dc.publisher.courseMestrado em Nutrição e Saúde
dc.publisher.departmentCentro de Ciências da Saúde
dc.publisher.initialsUFES
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Nutrição e Saúde
dc.rightsopen access
dc.subjectResistance to insulineng
dc.subjectRisk factorseng
dc.subjectChildhoodeng
dc.subjectTeenagereng
dc.subjectResistência à insulinapor
dc.subjectFatores de riscopor
dc.subjectInfânciapor
dc.subjectAdolescentepor
dc.subject.cnpqNutrição
dc.titleComparação entre os fatores associados à resistência à insulina no final da infância e início da adolescência
dc.typemasterThesis
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