Fatores associados a dengue com sinais de alarme, dengue grave e hospitalização em gestantes, no estado do Espírito Santo, 2015 a 2019

dc.contributor.advisor-co1Vicente, Creuza Rachel
dc.contributor.advisor-co1IDhttps://orcid.org/0000-0003-0182-7969
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://lattes.cnpq.br/0530544422426629
dc.contributor.advisor1Miranda, Angelica Espinosa Barbosa
dc.contributor.advisor1IDhttps://orcid.org/0000-0002-5556-8379
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/5842271060162462
dc.contributor.authorSantana, Lutigardes Bastos
dc.contributor.authorIDhttps://orcid.org/0000-0003-0394-0113
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/8230705343293533
dc.contributor.referee1Silveira, Mariângela Freitas da
dc.contributor.referee1IDhttps://orcid.org/0000-0002-2861-7139
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6133785957603045
dc.contributor.referee2Prado, Thiago Nascimento do
dc.contributor.referee2IDhttps://orcid.org/0000-0001-8132-6288
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/6388559394015871
dc.date.accessioned2025-06-11T22:53:12Z
dc.date.available2025-06-11T22:53:12Z
dc.date.issued2024-09-04
dc.description.abstractIntroduction: Dengue is a viral disease transmitted by the Aedes aegypti mosquito, prevalent in tropical and subtropical areas. Some groups are more susceptible to developing severe forms of the disease, including pregnant women, postpartum women, and children under one year of age. During pregnancy, early diagnosis of dengue can be difficult not only due to its varied clinical spectrum and similarity to other infectious diseases, but also due to the possibility of confusion with physiological changes during pregnancy. Objective: To identify whether there is an association between dengue with warning signs, severe dengue, and hospitalization of pregnant women notified with dengue, aged 15 to 49, in Espírito Santo, from 2015 to 2019. Methods: Cross-sectional study of cases of pregnant women aged 15 to 49, notified with dengue, by clinical, epidemiological, and laboratory criteria, in the state of Espírito Santo, using data from the Notifiable Diseases Information System (SINAN). The outcomes of dengue with warning signs, severe dengue, hospitalization and death were evaluated. Since the outcome variables were not frequent, they were grouped for analysis purposes in a single group. The independent variables of the study were age, gestational period, race/color, education, time of seeking care, final classification and clinical evolution, clinical signs for dengue with warning signs and severe dengue, and symptoms and pre-existing diseases. Results: Among the 1,020 pregnant women who participated in the study, 88.6% were reported with dengue, 10.7% with dengue with warning signs and 0.7% with severe dengue. Most of the pregnant women reported were between 20 and 34 years old (68.4%), 49.4% were black or brown and 35.6% had between 8 and 11 years of education. Considering the evolution of the case, there were no deaths among the group analyzed, and as for hospitalization, it was recorded that 9.8% were hospitalized, while 59.4% were not hospitalized and 30.8% had the information ignored. The highest proportion of hospitalizations occurred in the third trimester of pregnancy (4.7%), followed by the second (3%) and first (1.9%) trimesters. Pregnant women in the third trimester were twice as likely to develop severe forms of dengue compared to the first trimester (OR 2; CI 1.2-3.33; p = 0.08), and there was a greater chance of hospitalization in cases where there was a late search for care (OR 2.24; CI 1.41-3.56; p = 0.01). Conclusions: Pregnant women in the third trimester and those who sought care late had a higher risk of serious complications and hospitalization due to dengue. These findings highlight the need for early intervention and strict monitoring to reduce the risks associated with dengue during pregnancy
dc.description.resumoIntrodução: A dengue é uma doença viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, predominante em áreas tropicais e subtropicais. Alguns grupos são mais suscetíveis ao desenvolvimento de formas graves da doença, dentre eles gestantes, puérperas e menores de um ano. Durante a gravidez, o diagnóstico precoce da dengue pode ser difícil não só pelo espectro clínico variado e pela semelhança com outras doenças infecciosas, mas também pela possibilidade de confusão com alterações fisiológicas da gestação. Objetivo: Identificar se existe associação entre dengue com sinais de alarme, dengue grave e hospitalização de gestantes notificadas com dengue, de 15 a 49 anos, no Espírito Santo, de 2015-2019. Métodos: Estudo transversal dos casos de gestantes de 15 a 49 anos, notificadas com dengue, por critério clínico epidemiológico e laboratorial, no estado do Espírito Santo, utilizando dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Foram avaliados os desfechos de dengue com sinais de alarme, dengue grave, hospitalização e óbito. Como as variáveis de desfecho não foram frequentes, elas foram agrupadas para fins de análise em um único grupo. As variáveis independentes do estudo foram idade, período gestacional, raça/cor, escolaridade, tempo de procura por atendimento e classificação final. Resultados: Entre as 1.020 gestantes que compuseram o estudo, houve notificação de 88,6% com dengue, 10,7% com dengue com sinais de alarme e 0,7% com dengue grave. A maior parte das gestantes notificadas, tinham entre 20 e 34 anos (68,4%), 49,4% eram pretas e pardas e 35,6% tinham entre 8 e 11 anos de estudo. Considerando a evolução do caso, não houve óbito entre o grupo analisado, e quanto à hospitalização, houve registro de que 9,8% foram hospitalizadas, enquanto 59,4% não foram hospitalizadas e 30,8% tiveram a informação ignorada. A maior proporção de internações ocorreu no terceiro trimestre da gestação (4,7%), seguido do segundo (3%) e primeiro (1,9%) trimestres. Gestantes no terceiro trimestre tiveram duas vezes mais chance de desenvolver formas graves da dengue em comparação ao primeiro trimestre (OR 2; IC 1,2-3,33; p = 0,08), e observou-se maior chance de hospitalização nos casos em que houve procura tardia por atendimento (OR 2,24; IC 1,41-3,56; p = 0,01). Conclusões: Gestantes no terceiro trimestre e aquelas que procuraram atendimento tardiamente apresentaram maior risco de complicações graves e hospitalização por dengue. Estes achados ressaltam a necessidade de intervenção precoce e monitoramento rigoroso para reduzir os riscos associados à dengue na gestação
dc.formatText
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufes.br/handle/10/19758
dc.languagepor
dc.language.isopt
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santo
dc.publisher.countryBR
dc.publisher.courseMestrado em Saúde Coletiva
dc.publisher.departmentCentro de Ciências da Saúde
dc.publisher.initialsUFES
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
dc.rightsopen access
dc.rights.urihttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
dc.subject Dengue
dc.subjectGrávidas
dc.subjectEpidemiologia
dc.subjectSistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN)
dc.subjectPregnant women
dc.subjectEpidemiology
dc.subject.cnpqSaúde Coletiva
dc.titleFatores associados a dengue com sinais de alarme, dengue grave e hospitalização em gestantes, no estado do Espírito Santo, 2015 a 2019
dc.typemasterThesis
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