Negócios sociais como prática cultural cooperativa

dc.contributor.advisor1Borloti, Elizeu Batista
dc.contributor.authorGonçalves, Claudinei Pereira
dc.contributor.referee1Andrade, Alexsandro Luiz de
dc.contributor.referee2Alves, Diego Zilio
dc.contributor.referee3Ramos, Fabiana Pinheiro
dc.contributor.referee4Faria, Luiz Henrique Lima
dc.date.accessioned2019-03-11T12:56:57Z
dc.date.available2019-03-11
dc.date.available2019-03-11T12:56:57Z
dc.date.issued2018-06-28
dc.description.abstractThis study proposes that the field of social business constitutes an unexplored cultural practice developed throughout the evolutionary history of the human species, in which the cooperative repertoire of some individuals stands out for the emergence and maintenance of this practice ", a thesis that was investigated with the accomplishment of interconnected studies, corresponding three articles, as follows. The objective of the first study was to propose, from a historical perspective, that emergence of social enterprises corresponds to a cultural practice developed throughout the evolutionary history of cooperation in the human specie. The intention was: (a) to present the most influential theories about cooperation already in existence or under discussion; (b) to describe the influence of cooperation on the evolutionary process of social enterprises; and (c) to describe the historical line in which social enterprises were developed. Although there is a set of factors that triggered rise in number of social enterprises, its emergence must be seen as a product of 2.5 million years of evolution of cooperative behavior on human specie. Thus, the history of the emergence of social enterprises is the very history of human cooperation. The starting point on an emerging theme is to know how is the scientific development in the area of knowledge that circumscribes it. The objectives of the study were: (a) to review world research in social enterprises in the last 10 years; and (b) seek an identification of studies that approach social enterprises as a cultural practice. Among the verified results, it was highlight the lack of initiatives that explore a behavioral perspective of social enterprises as a cultural practice that promotes more equitable socioeconomic development. The study proposed to address the role of human cooperation in the initiative to found a social enterprise. To this end, we sought to identify the cooperative contingencies of the 2006 Nobel Peace Prize, Professor Muhammad Yunus, which culminated in the creation and operation of the Grammen Bank, a globally known social enterprise model. The purpose of this study was to highlight contingencies that could be important to program educational practices focused on social enterprise. It was observed that as the most relevant contingencies in the maintenance of cooperative behaviors of Yunus involve self-control and counter-control in the coexistence with groups that are related to the reach of the common good. The three studies reaffirmes the thesis foundations, ratifying (1) that the study of social enterprises as cultural practice is a field still unexplored; (2) that social enterprises represents a social phenomenon developed throughout the history of human cooperation evolution; and (3) that the cooperative repertoire of some individuals stands out for the emergence and maintenance of this cultural practice.
dc.description.resumoO presente trabalho propôs que o campo dos negócios sociais configura uma prática cultural inexplorada, desenvolvida ao longo da história evolutiva da espécie humana, na qual o repertório cooperativo de alguns indivíduos se destaca para a emergência e a manutenção dessa prática, tese que foi averiguada com a realização de estudos interconectados, resultando em três artigos. O objetivo principal do primeiro artigo foi propor, a partir de uma perspectiva histórica, que a emersão dos negócios sociais corresponde a uma prática cultural desenvolvida ao longo da história evolutiva da cooperação na espécie humana. Pretendeu-se: (a) apresentar as mais influentes teorias e estudos sobre cooperação já desenvolvidos ou em discussão; (b) descrever a influência da cooperação no processo evolutivo das organizações econômicas sociais; e (c) descrever a linha histórica na qual os negócios sociais se desenvolveram. Embora exista um conjunto de fatores que desencadeou a ascensão dos negócios sociais, a sua emersão deve ser vista como um produto de 2,5 milhões de anos de evolução do comportamento cooperativo no gênero humano. Assim, a história por trás do surgimento dos negócios sociais é a própria história da cooperação humana. Como o ponto de partida para qualquer investigação científica acerca de um tema emergente é saber como está o desenvolvimento científico na área de conhecimento que o circunscreve, os objetivos do segundo estudo foram: (a) analisar a produção científica mundial em negócios sociais nos últimos 10 anos; e 4 (b) buscar a identificação de possíveis estudos que abordaram os negócios sociais como prática cultural. Dentre os resultados apurados, destaca-se a inexistência de iniciativas que explorem a perspectiva comportamental do avanço global dos negócios sociais como prática cultural promotora de um desenvolvimento socioeconômico mais equitativo. O terceiro estudo se propôs a abordar o papel da cooperação humana na iniciativa de fundar um negócio de impacto social. Para isso, buscou-se identificar as contingências controladoras do comportamento cooperativo do Prêmio Nobel da Paz de 2006, professor Muhammad Yunus, que culminou na criação e operação do Grammen Bank, um modelo de negócio social mundialmente conhecido. O objetivo desse artigo foi destacar contingências que poderiam ser importantes programar em práticas educacionais voltadas a negócios sociais. Observou-se que as contingências mais relevantes na aquisição e manutenção do comportamento cooperativo de Yunus envolvem autocontrole e contracontrole na convivência com grupos que se relacionam ao alcance do bem-comum. Os três estudos confirmaram os fundamentos da tese, ratificando que: (1) a emersão dos negócios sociais representa um fenômeno social desenvolvido ao longo da história evolutiva da espécie humana; (2) o estudo dos negócios sociais como prática cultural é um campo ainda inexplorado; e (3) que o repertório cooperativo de alguns indivíduos com história de autocontrole e contracontrole se destaca para a emergência e a manutenção dessa prática cultural.
dc.formatText
dc.identifier.citationGONÇALVES, Claudinei Pereira. Negócios sociais como prática cultural cooperativa. 2018. Tese (Doutorado em Psicologia) – Universidade Federal do Espírito Santo, Centro de Ciências Humanas e Naturais, Vitória, 2018.
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufes.br/handle/10/10877
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santo
dc.publisher.countryBR
dc.publisher.courseDoutorado em Psicologia
dc.publisher.initialsUFES
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Psicologia
dc.rightsopen access
dc.subject.br-rjbnNegócios
dc.subject.br-rjbnCooperação
dc.subject.br-rjbnComportamento
dc.subject.br-rjbnEmpresas - Aspectos sociais
dc.subject.cnpqPsicologia
dc.subject.udc159.9
dc.titleNegócios sociais como prática cultural cooperativa
dc.typedoctoralThesis
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