A História nas pegadas do "Seu" Kilowatt: as relações entre Brasil e EUA por meio da AMFORP (1936-1965)

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dc.contributor.advisor1Ribeiro, Luiz Claudio Moises
dc.contributor.advisor1IDhttps://orcid.org/000000016611093X
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/0121217094224348
dc.contributor.authorGrandson, Douglas Edward Furness
dc.contributor.authorIDhttps://orcid.org/
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/6183969791223361
dc.contributor.referee1Lopes, Almerinda da Silva
dc.contributor.referee1IDhttps://orcid.org/0000-0001-5075-7843
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9256851494366703
dc.contributor.referee2Saes, Alexandre Macchione
dc.contributor.referee2IDhttps://orcid.org/0000-0003-4274-1993
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/6085150808596076
dc.contributor.referee3Leite, Jucara Luzia
dc.contributor.referee3IDhttps://orcid.org/
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/3044243677860576
dc.contributor.referee4Honorato, Cezar Teixeira
dc.contributor.referee4IDhttps://orcid.org/0000-0003-4212-7395
dc.contributor.referee4Latteshttp://lattes.cnpq.br/1850505747754574
dc.contributor.referee5Pereira, Andre Ricardo Valle Vasco
dc.contributor.referee5IDhttps://orcid.org/0000-0002-9400-7611
dc.contributor.referee5Latteshttp://lattes.cnpq.br/2814186365798017
dc.date.accessioned2024-05-30T00:52:59Z
dc.date.available2024-05-30T00:52:59Z
dc.date.issued2022-03-11
dc.description.abstractThis thesis is dedicated to political-economic-culture relations between Brazil and EUA through the multinational of eletrical services, transports and telephony, The American & Foreign Power (AMFORP). Using the image proposed by Peter Burke (2004), the research effort was to articulate the publicity studying of the multinational with the brazilians’ reactions to the venture’s performance in Brazil enterprise. Therefore, the discourse analysis adapted for historians of Ciro Cardoso (1997) and the concepts proposed by Andre R.V.V. Pereira (2015) of notions, values and concepts worldviews (Mental structure); Project (conjuncture), and advertisements (narratives) are expensive to the historiographical effort of this research. Thus, the research trajectory starts from the AMFORP instrument in Brazil, the “Seu” Kilowatt, an advertising character who worked in the concession areas of AMFORP subsidiaries and who had educational and political functions. After identifying the character's performance in Espírito Santo, the experiences brought by the company to Brazil in five more states are analyzed, an effort that had the contribution of the content analysis proposed by Laurence Bardin (1977) for the categorization of images. After identifying that the company has relegated the effort to sell products and services to the background, giving priority to the defense of public criticism for 18 years of its trajectory in Brazil, an analysis of the speeches of Brazilians about the company is undertaken, with emphasis on to the period after World War II. After the end of the conflict, the country went through a process of redemocratization that made it possible for the regional political-economic elites to confront the power of the foreign company, which was in turn prepared to contain criticisms made to its interests, which was mobilized by a multidivisional business structure (SAES, 2021). After identifying that the company relegated its efforts to the background, from 1945 to 1965, the discursive “nodes” generated around the company in the main regional newspapers are analyzed, in order to capture the regularities of the company’s narrative and its conjunctural nuances of which the following moments were remarkable: from 1945 to 1949 there were clashes; from 1950 to 1955 the first combats, and from 1955 to 1962 the major combats. After combining the analysis of the advertising image with the action of the company's managers and confronting the narratives of Brazilians with the international private initiative, the interests of the company in Brazil were addressed, in possession of the reports of AMFORP in the USA and of Companhia Auxiliar das Empresas Elétricas Brasileiras. (CAEEB), headquartered in Rio de Janeiro. I supported me on the approach of Alberto Moniz Bandeira (2011), on the emerging rivalry between Brazil and the USA and on the literature compiled by Bielschowsky (2004) on Brazilian economic thought, it was possible to reach the thesis that there was a dissimulation of the business agents of AMFORP on the impossibility of balancing international private interests with national public ones, which generated serious conflicts between Americans and Brazilians. The capacities of regional reaction to business power in the field of the public sphere were measured, in which the states of Rio Grande do Sul and Pernambuco showed a greater capacity to close unanimity around the Brazilian role in the sector and to confront the company, while Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Rio de Janeiro and Paraná faced the inconvenience of difficulties related to electricity, transport and telephony services, generated by the lack of private investment and the delay in solving the problems of services by the multinational.
dc.description.resumoEssa tese é dedicada às relações político-econômico-culturais entre Brasil e EUA por meio da multinacional de serviços elétricos, transportes e telefonia, a American & Foreign Power (AMFORP). Utilizando a análise da imagem proposta por Peter Burke (2004), o esforço de pesquisa foi o de articular o estudo da publicidade da multinacional com as reações dos brasileiros à atuação do empreendimento no Brasil. Para tanto, a análise do discurso adaptada para historiadores de Ciro Cardoso (1997) e os conceitos propostos por André R. V. V. Pereira (2015) de noções, valores e concepções de mundo (estrutura mental); projeto (conjuntura), e propaganda (narrativas) são caros ao esforço historiográfico dessa pesquisa. Desse modo, a trajetória da pesquisa parte do instrumento da AMFORP no Brasil, o “Seu” Kilowatt, personagem publicitário que atuou nas zonas de concessão das subsidiárias da AMFORP e que teve funções educativas e políticas. Após identificar a atuação do personagem no Espírito Santo, são analisadas as experiências trazidas pela empresa ao Brasil em mais cinco estados, esforço que contou com a contribuição da análise do conteúdo proposta por Laurence Bardin (1977) para a categorização das imagens. Após identificar que a empresa relegou a segundo plano o esforço de venda de produtos e serviços, dando prioridade à função de defesa de críticas do público por 18 anos de sua trajetória no Brasil, é empreendida uma análise dos discursos dos brasileiros sobre a empresa, com destaque ao período posterior à 2ª Guerra Mundial. Após o término do conflito, o país passou por um processo de redemocratização que deu possibilidade de as elites político-econômicas regionais confrontarem o poderio da companhia estrangeira, que estava, por sua vez, preparada para conter críticas feitas aos seus interesses, o que foi mobilizado por uma estrutura empresarial multidivisional (SAES, 2021). Desse modo, de 1945 até 1965 são analisados os “nós” discursivos gerados em torno da empresa nos principais jornais regionais, de modo a captar as regularidades da narrativa da empresa e as suas nuances conjunturais, das quais foram marcantes os seguintes momentos: de 1945 até 1949 ocorreram os embates; de 1950 até 1955 os primeiros combates, e de 1955 até 1962 os grandes combates. Após conjugar a análise da imagem publicitária à ação dos gerentes da empresa e confrontar as narrativas dos brasileiros com a iniciativa privada internacional, foram abordados os interesses da empresa no Brasil, de posse dos relatórios da AMFORP nos EUA e da Companhia Auxiliar das Empresas Elétricas Brasileiras (CAEEB), sediada no Rio de Janeiro. Apoiando-me na abordagem de Alberto Moniz Bandeira (2011) sobre a rivalidade emergente entre o Brasil e EUA e na literatura compilada por Bielschowsky (2004) acerca do pensamento econômico brasileiro foi possível alcançar a tese de que houve uma dissimulação dos agentes empresariais da AMFORP sobre a impossibilidade de equilibrar os interesses privados internacionais com aqueles públicos nacionais, o que gerou sérios conflitos entre estadunidenses e brasileiros. Foram mensuradas as capacidades de reação regional ao poderio empresarial no campo da esfera pública, nas quais os estados do Rio Grande do Sul e de Pernambuco apresentaram uma maior capacidade de fechar unanimidade em torno do protagonismo brasileiro no setor e de enfrentamento à empresa, enquanto Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Paraná enfrentaram os dissabores das dificuldades relativas aos serviços de eletricidade, transportes e telefonia, gerados pela falta de investimento privado e pela protelação da resolução dos problemas dos serviços pela multinacional.
dc.description.sponsorshipFundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
dc.formatText
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufes.br/handle/10/15763
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santo
dc.publisher.countryBR
dc.publisher.courseDoutorado em História
dc.publisher.departmentCentro de Ciências Humanas e Naturais
dc.publisher.initialsUFES
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em História
dc.rightsopen access
dc.subjectBrasil
dc.subjectEUA
dc.subjectAMFORP
dc.subject Seu Kilowatt
dc.subject.br-rjbnsubject.br-rjbn
dc.subject.cnpqHistória
dc.titleA História nas pegadas do "Seu" Kilowatt: as relações entre Brasil e EUA por meio da AMFORP (1936-1965)
dc.title.alternativetitle.alternative
dc.typedoctoralThesis
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