Hemorragia pós-parto : determinantes e conhecimentos dos profissionais na assistência ao parto
dc.contributor.advisor1 | Santos Neto, Edson Theodoro dos | |
dc.contributor.advisor1ID | https://orcid.org/0000-0002-7351-7719 | |
dc.contributor.advisor1Lattes | http://lattes.cnpq.br/5430137427291413 | |
dc.contributor.author | Santos, Alendiana da Silva | |
dc.contributor.authorID | https://orcid.org/0000-0002-1612-277X | |
dc.contributor.authorLattes | http://lattes.cnpq.br/3359813795531314 | |
dc.contributor.referee1 | Barcelos, Mara Rejane Barroso | |
dc.contributor.referee2 | Dias, Bárbara Almeida Soares | |
dc.date.accessioned | 2025-07-24T15:08:52Z | |
dc.date.available | 2025-07-24T15:08:52Z | |
dc.date.issued | 2025-02-25 | |
dc.description.abstract | This dissertation aims to analyze the magnitude of postpartum hemorrhage (PPH) in Brazil from different perspectives. To achieve this, two studies with distinct methodologies were conducted. The first sought to develop a theoretical-conceptual model of PPH and describe the characteristics of women affected by this condition in the “Born in Brazil” survey, a descriptive analysis based on 47 identified cases of PPH. The results indicate that the majority of women affected by PPH self-identified as non white (72,3% or 34) and were aged between 20 and 34 years (61,7% or 29). In educational terms, 76,6% (36) had not completed high school, and 59,6% (28) reported having received lasting emotional support. Among clinical conditions, 6,4% (3) presented anemia, and 27,6% (13) were overweight. Regarding obstetric factors, 8,5% (4) of the women had hypertensive complications, and despite all births being normal, in accordance with World Health Organization (WHO) recommendations, 51,1% (24) of the women experienced some genital trauma during delivery. Additionally, 19,1% (9) of the newborns presented macrosomia, a factor that may increase maternal and neonatal risks. The study's conclusion suggests that socioeconomic vulnerability, limited access to obstetric care, and unfavorable clinical conditions elevate the risk of PPH, and the occurrence of genital traumas underscores the need to review obstetric practices. The second study aimed to evaluate the profile and practices of health professionals regarding the management of PPH in maternity hospitals in Espírito Santo (ES) according to their professional experience. A cross-sectional study was conducted with 254 professionals (doctors, nurses, and nursing technicians), using a questionnaire that addressed critical practices such as administration of uterotonics, pulse checking, and assessment of atonic uterus. The results show that a significant percentage of professionals do not perform these essential practices, which may negatively impact the management of PPH. Only 44,9% (114) of the professionals conducted examinations to identify the cause of PPH, only 9,1% (23) administered uterotonics, and 16,1% (41) checked the pulse. Although uterine massage did not show significant differences between the groups, only 28,7% (73) performed the intervention, and only 9,4% (24) reported having performed bimanual uterine compression. Finally, only 30,7% (78) evaluated uterine atony. The performance of essential practices was more frequent among professionals with greater experience, suggesting that training and practice time influence the effectiveness of interventions. These findings highlight the importance of continuing education programs that integrate theoretical and practical education for all healthcare professionals, regardless of experience level, to ensure the consistent implementation of critical practices, improving maternal safety and the quality of care in obstetric emergency situations. Further studies are needed to inform public policies aimed at maternal health, deepening the understanding of the predisposing factors of PPH, investigating barriers to implementing critical practices, and assessing the effectiveness of educational interventions in various work contexts | |
dc.description.resumo | Esta dissertação tem como objetivo analisar a magnitude da hemorragia pós-parto (HPP) no Brasil sob diferentes perspectivas. Para isso, foram realizados dois estudos com metodologias distintas. O primeiro buscou desenvolver um modelo teórico conceitual sobre a HPP e descrever as características das mulheres acometidas por essa condição na pesquisa “Nascer no Brasil”, uma análise descritiva, baseada em 47 casos de HPP identificados. Os resultados indicam que a maioria das mulheres afetadas pela HPP se autodeclarou racialmente não branca (72,3% ou 34) e estava na faixa etária de 20 a 34 anos (61,7% ou 29). Em termos educacionais, 76,6% (36) não haviam concluído o ensino médio, e 59,6% (28) relataram ter recebido suporte emocional duradouro. Entre as condições clínicas, 6,4% (3) apresentavam anemia, e 27,6% (13) estavam com sobrepeso. Quanto aos fatores obstétricos, 8,5% (4) das mulheres tiveram complicações hipertensivas, e, apesar de todos os partos terem sido normais, em conformidade com as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), 51,1% (24) das mulheres sofreram algum trauma genital durante o parto. Ainda, 19,1% (9) dos recém-nascidos apresentaram macrossomia, fator que pode aumentar os riscos maternos e neonatais. A conclusão do estudo sugere que vulnerabilidade socioeconômica, acesso limitado à assistência obstétrica e condições clínicas desfavoráveis elevam o risco de HPP, e a ocorrência de traumas genitais reforça a necessidade de revisão das práticas obstétricas. O segundo estudo teve como objetivo avaliar o perfil e as práticas dos profissionais de saúde quanto ao manejo da HPP nas maternidades do Espírito Santo (ES) de acordo com o tempo de experiência profissional. Foi realizado um estudo transversal com 254 profissionais (médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem), utilizando um questionário que abordava práticas críticas, como administração de uterotônicos, verificação do pulso e avaliação do útero atônico. Os resultados mostram que uma porcentagem significativa dos profissionais não realiza essas práticas essenciais, o que pode impactar negativamente a gestão das HPP. Apenas 44,9% (114) dos profissionais realizaram exames para identificar a causa da HPP, somente 9,1% (23) administraram medicamentos uterotônicos, e 16,1% (41) realizaram a verificação do pulso. Embora a realização da massagem uterina não tenha apresentado diferenças significativas entre os grupos, apenas 28,7% (73) realizaram a intervenção e somente 9,4% (24) relataram ter realizado compressão uterina bimanual. Por fim, apenas 30,7% (78) realizaram a avaliação da atonia uterina. A realização das práticas essenciais foi mais frequente entre os profissionais com maior experiência, sugerindo que a formação e o tempo de prática influenciam a eficácia nas intervenções. Esses achados ressaltam a importância de programas de formação continuada que integrem a educação teórica e prática para todos os profissionais de saúde, independentemente do nível de experiência, para assegurar a implementação consistente das práticas críticas, melhorando a segurança maternal e a qualidade do atendimento em situações de emergência obstétrica. Novos estudos são necessários para embasar políticas públicas que visem à saúde materna, aprofundando a compreensão dos fatores predisponentes da HPP, investigando as barreiras à aplicação de práticas críticas e avaliando a eficácia de intervenções educativas em diferentes contextos de trabalho | |
dc.format | Text | |
dc.identifier.uri | http://repositorio.ufes.br/handle/10/19931 | |
dc.language | por | |
dc.language.iso | pt | |
dc.publisher | Universidade Federal do Espírito Santo | |
dc.publisher.country | BR | |
dc.publisher.course | Mestrado em Saúde Coletiva | |
dc.publisher.department | Centro de Ciências da Saúde | |
dc.publisher.initials | UFES | |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva | |
dc.rights | open access | |
dc.subject | Hemorragia pós-parto | |
dc.subject | Saúde materna | |
dc.subject | Complicações obstétricas | |
dc.subject.cnpq | Saúde Coletiva | |
dc.title | Hemorragia pós-parto : determinantes e conhecimentos dos profissionais na assistência ao parto | |
dc.type | masterThesis |
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