Ecohidrologia e gestão integrada de recursos hídricos em uma bacia lacustre costeira (lago Nova, Linhares, ES)

dc.contributor.advisor-co1Chícharo, Luís Manuel Zambujal
dc.contributor.advisor1Barroso, Gilberto Fonseca
dc.contributor.authorGonçalves, Monica Amorim
dc.contributor.referee1Dias Jr., Camilo
dc.contributor.referee2Barbosa, Francisco Antonio Rodrigues
dc.contributor.referee3Figueiredo, Juciene Andrade de
dc.contributor.referee4Quaresma, Valéria da Silva
dc.date.accessioned2018-08-01T23:43:00Z
dc.date.available2018-08-01
dc.date.available2018-08-01T23:43:00Z
dc.date.issued2015-04-10
dc.description.resumoO lago Nova (15,5 km2 ) e sua bacia hidrográfica (394,6 km2 ) localizam-se nos municípios de Linhares e Rio Bananal (ES). O lago, cuja origem está associada às flutuações do nível relativo do mar e a processos neotectônicos, faz parte do distrito lacustre do Baixo Rio Doce que possui cerca de 90 ecossistemas ainda pouco conhecidos. O objetivo deste estudo foi avaliar a dinâmica dos fluxos hidrológicos e de nutrientes da bacia hidrográfica para o lago buscando entender as relações entre a morfometria, a ecologia aquática, a fisiografia e os fluxos hidrológicos quanto à eutrofização do lago a fim de propor estratégias de gestão para a bacia lacustre. O lago Nova possui padrão monomítico quente com estratificação no período úmido e quente e desestratificação no período seco e frio, corroboradas pelo número de Wedderburn. A ação do vento na coluna d’água atinge 7 m e o tempo teórico de retenção é de 13,4 anos. O lago apresenta transparência elevada e turbidez reduzida. Maiores concentrações de nutrientes e densidade de cianobactérias (máxima densidade de cianobactérias = 1945,6 Ind.mL-1 ) foram registradas no período úmido e quente. As cianobactérias representaram 53% dos organismos fitoplanctônicos com duas espécies abundantes, Limnothrix sp. e Sinechocystis aquatilis, potenciais produtoras de toxinas. O índice de estado trófico qualificou o lago como oligotrófico. Bacia e subbacias possuem porte pequeno a médio, desenvolvimento de drenagem intermediário, formato alongado e irregular com baixa predisposição a enchentes e relevo ondulado. O rio Bananal (subbacia 2), principal afluente do lago, é responsável por 83,6% da descarga de água, 87,3% do fluxo de material em suspensão, 87,2% do fósforo total, 69,4% do fósforo solúvel reativo, 96,5% do nitrogênio total, 98,4% do nitrato, 80,5% do nitrito e 65,4% da amônia que entram no lago oriundos dos córregos afluentes. A abordagem DPSIR foi utilizada para a integração dos resultados da morfometria, ecologia lacustre, fisiografia e hidrologia da bacia como subsídio às respostas de gestão para controle e prevenção da eutrofização no lago. Agricultura, pecuária e captação de água foram identificados como os principais indutores na bacia desencadeando pressões como desmatamento, maior escoamento e fluxos de nutrientes e maiores densidades de cianobactérias. As respostas de gestão incluem estratégias de natureza regulatória, legislativa, corretiva, compensatória e preventiva. Os resultados deste estudo apontam que o lago e sua bacia apresentam boas condições ambientais. Contudo, a intensificação das pressões e impactos pode ocorrer caso medidas de gestão não sejam empreendidas.
dc.formatText
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufes.br/handle/10/9160
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santo
dc.publisher.countryBR
dc.publisher.courseDoutorado em Oceanografia Ambiental
dc.publisher.initialsUFES
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Oceanografia Ambiental
dc.rightsopen access
dc.subject.cnpqCiências Ambientais
dc.subject.udc55
dc.titleEcohidrologia e gestão integrada de recursos hídricos em uma bacia lacustre costeira (lago Nova, Linhares, ES)
dc.typedoctoralThesis
Arquivos
Pacote Original
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Carregando...
Imagem de Miniatura
Nome:
tese_8636_Tese_Monica_Amorim_Goncalves.pdf
Tamanho:
4.93 MB
Formato:
Adobe Portable Document Format
Descrição: