Ficcionalização e autoficcionalização "em alguma parte alguma": do processo maquínico de construção e desconstrução de si na poesia de Ferreira Gullar

dc.contributor.advisor1Amaral, Sérgio da Fonseca
dc.contributor.authorTavares, Felipe de Almeida
dc.contributor.referee1Almeida, Julia Maria Costa de
dc.contributor.referee2Santos, Roberto Corrêa dos
dc.date.accessioned2016-08-29T14:11:29Z
dc.date.available2016-07-11
dc.date.available2016-08-29T14:11:29Z
dc.date.issued2014-01-24
dc.description.abstractThe purpose of this study is to develop the concept of autofictionalization of the subject in Ferreira Gullar’s poetry. Since this concept was not found in any text studied in the literature review, we hold our beliefs in Gilles Delleuze’s and Felix Guattari’s principles about the corporeal and incorporeal, and their pure transformation. Starting from the idea that the phrase autofictionalization is deverbative, i.e. a noun that comes from a verb - fictionalize – it is possible to understand that, as a verbal phenomenon from the act of writing, the subject created through autofictionalization will merely have a surface effect, i.e. an effect made possible by language, more specifically, by the verbal action present in the act of writing. Thus, an author would only need writing in first person, so that, consciously or not, this effect would be produced. Our understanding of autofictionalization – the surface effects – differs from the idea of autofiction, since, unlike the latter, it does not imply a cause and effect relationship and takes place regardless the author’s will.
dc.description.resumoO objetivo do trabalho é desenvolver o conceito de autoficcionalização do sujeito na poesia de Ferreira Gullar. Uma vez que tal conceito não fora encontrado em nenhum texto da bibliografia estudada nos apoiaremos nos princípios de Gilles Deleuze acerca dos corpóreos e incorpóreos e seu devir puro. Partindo da ideia de que a palavra autoficcionalização é um deverbal, ou seja, um substantivo que surge a partir de um verbo ficcionalizar torna-se possível entender que, enquanto fenômeno verbal proveniente do ato de escrever, o sujeito criado através da autoficcionalização será mero efeito de superfície, ou seja, um efeito possibilitado pela linguagem, mais especificamente, pela ação verbal presente no ato de escrever. Dessa forma, bastaria ao autor escrever, utilizando-se da primeira pessoa, para que, consciente ou não, produzisse esse efeito de superfície que chamaremos autoficcionalização do sujeito, que difere de autoficção, pois, ao contrário dela, não pressupõe uma relação de causa e efeito e acontece independente da vontade do autor.
dc.formatText
dc.identifier.citationTAVARES, Felipe de Almeida. Ficcionalização e autoficcionalização "em alguma parte alguma": do processo maquínico de construção e desconstrução de si na poesia de Ferreira Gullar. 2013. 91 f. Dissertação (Mestrado em Letras) – Universidade Federal do Espírito Santo, Centro de Ciências Humanas e Naturais, Vitória, 2013.
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufes.br/handle/10/3275
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santo
dc.publisher.countryBR
dc.publisher.courseMestrado em Letras
dc.publisher.initialsUFES
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Letras
dc.rightsopen access
dc.subjectIncorporealeng
dc.subjectIncorpóreospor
dc.subjectSurface effectseng
dc.subjectEfeito de superfíciepor
dc.subjectFictionalization and autofictionalizationeng
dc.subjectFiccionalização e autoficcionalizaçãopor
dc.subject.br-rjbnGullar, Ferreira, 1930-2016 - Crítica e interpretação
dc.subject.br-rjbnAutoria
dc.subject.br-rjbnLiteratura brasileira - História e crítica
dc.subject.cnpqLetras
dc.subject.udc82
dc.titleFiccionalização e autoficcionalização "em alguma parte alguma": do processo maquínico de construção e desconstrução de si na poesia de Ferreira Gullar
dc.typemasterThesis
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