Necropolítica: o Estado de Exceção como política oficial e perene na contemporaneidade - um estudo de caso a partir da operações Escudo (2023) e Verão (2024) em São Paulo

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Data
2024
Autores
Santana, Valmere
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Editor
Universidade Federal do Espírito Santo
Resumo
Trata-se de como, no mundo contemporâneo caracterizado pela sociabilidade de um capitalismo de matriz neoliberal, a necropolítica (Mbembe, 2018) manifesta-se nas ações das chamadas “Operação Escudo” (2023) e “Operação Verão” (2024), através do estado de exceção (Agamben, 2004) e sob a justificação da biopolítica (Foucault, 1988). Assim, ao tratar de uma suposta ameaça àqueles que “merecem viver”, utiliza-se o direito de eliminar sumariamente àqueles “corpos perigosos” que se constituem na ameaça. A aplicação da base teórica se dará sobre fontes recolhidas em matérias jornalísticas publicadas em portais de veículos de comunicação na internet eno portal Youtubee de relatórios de entidades de defesa dos direitos humanos publicados em seus portais . A perspectiva metodológica é a da HTP - História do Tempo Presente, uma vez que a narrativa histórica realiza-se trabalhando com fontes da contemporaneidade, com as quais convivem com asfontes,o historiador, o leitor e a própria comunidade historiográfica, fato que permite a imediata aferição daquilo que se produz enquanto análise da realidade a partir do referencial teórico proposto.
Descrição
Palavras-chave
Neoliberalismo , Biopolítica , Estado de exceção , Necropolítica , Operações policiais
Citação
SANTANA, Valmere. Necropolítica: o Estado de Exceção como política oficial e perene na contemporaneidade - um estudo de caso a partir da operações Escudo (2023) e Verão (2024) em São Paulo. Monografia (Graduação em História): Domingos Martins, 2024.