Avaliação da resistência à antracnose em frutos de diferentes genótipos de bananeira

dc.contributor.advisor-co1Fernandes, Patricia Machado Bueno
dc.contributor.advisor1Ventura, José Aires
dc.contributor.authorAlves, Eliomara Sousa Sobral
dc.contributor.referee1Costa, Hélcio
dc.contributor.referee2Chiaradia, Ana Cristina Nascimento
dc.date.accessioned2016-08-29T15:33:55Z
dc.date.available2016-07-11
dc.date.available2016-08-29T15:33:55Z
dc.date.issued2005-02-28
dc.description.abstractIn Brazil, the banana culture has a great economical importance. It usually has a family character in Espírito Santo state, being produced in small farms. However, both pre-and post-harvest diseases have caused severe crop-lost. Yellow and black-sigatoka and panama disease can affect the plants still in the field. After the harvest, the fruits can be infected by the Colletotrichum musaeresponsible for the anthracnose in bananas. The choice of resistant genotypes for those diseases is a viable strategy; they can be achieved through improvement programs. In this work the resistance of different bananas genotypes that showed pre-harvested resistance (‘Prata’; ‘Pacovan’; ‘Ouro da Mata’; ‘Prata Zulu’; FHIA01; PV 42-68; PV 42-81; PV 42-142; ST 12-31; ST 42-08; YB 42-21), against the anthracnose were evaluated, using the ‘Prata’ cultivar as control. Additionally, chemical and physical features of the resistant fruits physiology were determined. For the resistance analysis and the genotypes characterization it was used ten and three repetitions, respectively. Statistical variance was measured by 5 % Tukey test. Four hybrids (ST 12-31; PV 42-68; PV 42-81; PV 42-142) were more resist to disease confirmed by small lesion diameter and pulp preserved. ST 12-31, PV42-81 and PV 42-142 had higher weight values than control, being 150,7g, 187,8g and 243,5g, respectively. The values for pulp weight vary from 72,4g (control) to 138,5g (PV 42-142) and the peel/pulp ratio from 1,6 (control) to 3,9 (‘Prata Zulu’). The fruit size varies from 2,6 cm (control) to 3,59 cm (‘Prata Zulu’) in diameter and 13,6 cm (control) to 19,95 cm (PV 42-142) in length. The peel thickness values varied from 1,7 mm (‘Prata Zulu’) to 4,6 mm (PV42-142), different of control (3,0 mm). The biochemical analysis showed perceptual values 0,36, 0,69 and 0,63 for total titulable acids (ATT) presented in PV 42-68, ‘Ouro da Mata’ and control, respectively. The genotypes YB 42-21, ST 42-08 and ‘Prata’ had 4,53, 4,52 and 4,28 pH values, respectively. The total soluble solids (SST) vary from 24,8 % (control) to 27,4 % (‘Prata Zulu’) and the ATT/SST ratio vary from 38,72 (control) to 67,56 (‘Prata Zulu’). For starch meaning, we did not found variation among ‘Pacovan’, PV 42-68 and ‘Ouro da Mata’, although all of them had highest values than control. Among the evaluated genotypes, PV 42-142, PV 42-68, PV 42-81 and ST 12-31 self showed more attractive to be used for agriculture practice and they can be recommended for the small farms. The results presented are the primer steps for future improvement programs
dc.description.resumoNo Brasil, o cultivo de banana tem grande importância econômica, sendo que no estado do Espírito Santo, apresenta caráter essencialmente familiar constituindo, dessa forma, em importante fonte de renda para os pequenos produtores rurais capixabas. Entretanto, doenças em pré-colheita e pós-colheita têm causado muitas perdas na produção. A sigatoka-amarela, a sigatoka –negra e o mal-do-panamá são as doenças que podem afetar as bananeiras nas condições de campo. Em pós-colheita, destaca-se a antracnose que é causada pelo fungo Colletotrichum musae. A utilização de genótipos resistentes, obtidos através de programas de melhoramento, representa uma valiosa estratégia no controle destas doenças. Neste trabalho, frutos de bananeiras resistentes a doenças pré-colheita (‘Prata’, ‘Pacovan’, ‘Ouro da Mata’, ‘Prata Zulu’, FHIA 01, PV 42-68, PV 42-81, PV 42-142, ST 12-31, ST 42-08, YB 42-21) foram selecionados do Banco de Germoplasma do INCAPER e avaliados para sua resistência a antracnose. Além disso, determinou-se a característica física e química dos frutos resistentes, sendo que a cultivar Prata foi utilizada como controle em todas as avaliações. Para as análises de resistência e a caracterização dos genótipos foram utilizados dez e três repetições, respectivamente. O teste de Tukey a 5% de significância foi utilizado para determinar a diferença entre os genótipos. Os híbridos ST 12-31, PV 42-68, PV 42-81 e PV 42-142 foram os mais resistentes a antracnose confirmado pelo menor diâmetro da lesão desenvolvida sobre os frutos e pela maior conservação da polpa. Os híbridos ST 12-31, PV 42-81 e PV 42-142 apresentaram os maiores valores de peso do fruto (150,7g, 187,8g e 243,5g, respectivamente) em relação ao controle (116,6g). Os valores de peso da polpa variaram de 72,4g (controle) a 138,5g (PV 42-142) e a relação polpa/casca de 1,6 (controle) a 3,9 (‘Prata Zulu’). O tamanho dos frutos variou de 2,6 cm (controle) a 3,59 cm (‘Prata zulu’) para o diâmetro e de 13,6 cm (controle) a 19,95 cm (PV 42-142) para o comprimento. A espessura da casca apresentou valores variáveis de 1,7 mm (‘Prata Zulu’) a 4,6 mm (PV 42-142), diferentes do controle (3,0 mm). As análises bioquímicas mostraram valores percentuais de 0,36, 0,69 e 0,63 para a acidez titulável total (ATT) em PV 42-68, ‘Ouro da Mata’ e controle, respectivamente. Os genótipos YB 42-21, ST 42-08 e ‘Prata’ apresentaram valores de pH de 4,53, 4,52 e 4,28, respectivamente. Os sólidos solúveis totais (SST) mostraram uma variação de 24,8% (controle) a 27,4% (‘Prata zulu’) e relação ATT/SST variou de 38,72 (controle) a 67,56 (‘Prata Zulu’). Em relação ao conteúdo de amido, não foi observada a variação entre os genótipos ‘Pacovan’, PV 42-68 e ‘Ouro da Mata’ que apresentaram os maiores valores (3,58%, 3,79% e 3,81%) para esta característica em relação ao controle (3,10%). Os genótipos PV 42-68, PV 42-81, PV 42-142 e ST 12-31 se mostraram mais favoráveis para ser recomendados aos produtores como substituição dos cultivares tradicionais. Este trabalho representa um importanteestádio para outros programas de melhoramento contribuindo para a implementação de uma agricultura ‘limpa’, com a redução da aplicação de agroquímicos produzindo, assim, frutos com maior qualidade
dc.formatText
dc.identifier.citationALVES, Eliomara Sousa Sobral. Avaliação da resistência à antracnose em frutos de diferentes genótipos de bananeira. 2005. 96 f. Dissertação (Mestrado em Biologia Vegetal) - Universidade Federal do Espírito Santo, Centro de Ciências Humanas e Naturais, Vitória, 2005.
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufes.br/handle/10/4375
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santo
dc.publisher.countryBR
dc.publisher.courseMestrado em Biologia Vegetal
dc.publisher.initialsUFES
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Biologia Vegetal
dc.rightsopen access
dc.subject.br-rjbnAntracnose
dc.subject.br-rjbnBanana - Qualidade
dc.subject.br-rjbnBanana - Resistência a doenças e pragas - Aspectos genéticos
dc.subject.br-rjbnFungos na agricultura
dc.subject.cnpqAgronomia
dc.subject.udc57
dc.titleAvaliação da resistência à antracnose em frutos de diferentes genótipos de bananeira
dc.typemasterThesis
Arquivos
Pacote Original
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Carregando...
Imagem de Miniatura
Nome:
DISSERTACAO_Eliomara.pdf
Tamanho:
1.77 MB
Formato:
Adobe Portable Document Format
Descrição: