Territorialidades audiovisuais e deslocamentos: os protagonistas negros no cinema de Quentin Tarantino

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dc.contributor.advisor1Zanetti, Daniela
dc.contributor.advisor1IDhttps://orcid.org/0000-0002-3252-2271
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1014410108339962
dc.contributor.authorRocha, Delio Freire
dc.contributor.authorIDhttps://orcid.org/
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/0100661757420221
dc.contributor.referee1Freitas, Kenia Cardoso Vilaca de
dc.contributor.referee1IDhttps://orcid.org/
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8714734814365421
dc.contributor.referee2Alvarenga, Alexandre Curtiss
dc.contributor.referee2IDhttps://orcid.org/
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/3817609373788084
dc.date.accessioned2024-05-29T22:11:21Z
dc.date.available2024-05-29T22:11:21Z
dc.date.issued2019-04-22
dc.description.abstractThe racial question is present in the origin of the cinema with the film The Birth of a Nation (1915), by D.W. Griffith, characterizing the cinematographic field as a scenario of dispute of the representation of blackness from its beginning to the present day. In the mid-1940s, during the postwar period, popular film genres such as Western and Noir began to become popular and to become more complex, bringing a dialogue with contemporary issues. In the following decades, variations of this genre were presented by artists and researchers such as Metawestern, Western Spaguetti, Blaxploitation, and Neo-noir. In this work, a survey of theoretical texts demonstrating and interpreting the processes of discourse and centrality of black characters in the works of Quentin Tarantino is done, as well as the director dialogues, appropriates and reinvents the Western and Noir genres and their variations, obtaining with this a prominent position in the North American film field. From the observation and interpretation made around a bibliography on the representation of the Negro in American cinema, from the categories of racism and black protagonism (Achille Mbembe) and the Eurocentric image (Robert Stam, Ella Shohat), and from the field theory (Pierre Bourdieu), and the analysis of the films Jackie Brown (1997) and Django Livre (2012), conducted in the United States from 1997 to 2012, we present the hypothesis that Quentin Tarantino's filmography seeks to bring to the center of the film discussion racial issues and representation. Quentin Tarantino incorporates in his cinematic realization the black culture, the racial formation in the United States and the institutionalized racism. The objective of the filmmaker, as the present research wants to demonstrate, is the development of a symbolic territoriality where the black personage obtains protagonism in his narratives
dc.description.resumoA questão racial está presente na origem do cinema com o filme O Nascimento de uma Nação (1915), de D.W. Griffith, caracterizando o campo cinematográfico como um cenário de disputa da representação racial desde o seu início até os dias atuais. Em meados dos anos 1940, durante o pós-guerra, gêneros cinematográficos populares como o Western e o Noir começaram a se popularizar e a se tornarem mais complexos, trazendo um diálogo com questões contemporâneas. Nas décadas seguintes, variações desse gênero foram apresentadas por artistas e pesquisadores, como o Metawestern, o Western Spaguetti, o Blaxploitation e o Neo-noir. Nesse trabalho, é feito um levantamento de textos teóricos demonstrando e interpretando os processos de discurso e centralidade de personagens negros nas obras de Quentin Tarantino, bem como o diretor dialoga, se apropria e reinventa os gêneros Western e Noir e suas variações, conseguindo com isso uma posição de destaque no campo cinematográfico norte americano. A partir da observação e interpretação realizada em torno de bibliografia sobre a representação do negro no cinema norte-americano, das categorias de racismo e protagonismo negro (Achille Mbembe) e de imagem eurocêntrica (Robert Stam; Ella Shohat), e da teoria dos campos (Pierre Bourdieu), e das análises dos filmes Jackie Brown (1997) e Django Livre (2012), realizados nos Estados Unidos no período de 1997 a 2012, apresentamos a hipótese de que a filmografia de Quentin Tarantino busca trazer ao centro da discussão cinematográfica questões de cunho racial e representação. Quentin Tarantino incorpora em sua realização cinematográfica a cultura negra, a formação racial nos Estados Unidos e o racismo institucionalizado. O objetivo do cineasta, como a presente pesquisa quer demonstrar, é o desenvolvimento de uma territorialidade simbólica onde o personagem negro obtém protagonismo em suas narrativas
dc.formatText
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufes.br/handle/10/13478
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santo
dc.publisher.countryBR
dc.publisher.courseMestrado em Comunicação e Territorialidades
dc.publisher.departmentCentro de Artes
dc.publisher.initialsUFES
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Comunicação e Territorialidades
dc.rightsopen access
dc.subjectCinema
dc.subjectQuentin Tarantino
dc.subjectProtagonistas negros
dc.subjectRacismo
dc.subjectBlack protagonists
dc.subjectRacism
dc.subject.br-rjbnsubject.br-rjbn
dc.subject.cnpqComunicação
dc.titleTerritorialidades audiovisuais e deslocamentos: os protagonistas negros no cinema de Quentin Tarantino
dc.typemasterThesis
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Mestrado em Comunicação e Territorialidades