Entre o discurso integrador e a prática expropriadora: a educação escolar do SPI no Espírito Santo, Minas Gerais e Bahia (1910-1967)

dc.contributor.advisor1Molina, Rodrigo Sarruge
dc.contributor.advisor1IDhttp://lattes.cnpq.br/2167159228111253
dc.contributor.advisor1Latteshttps://orcid.org/0000-0002-4033-6049
dc.contributor.authorEleoterio, Hudson
dc.contributor.authorIDhttps://orcid.org/0009-0008-3522-975X
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/1509682388876267
dc.contributor.referee1Gonzalez, Soler
dc.contributor.referee1IDhttps://orcid.org/0000-0003-2572-5449
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/5829639085638451
dc.contributor.referee2Barbosa, Pablo Antunha
dc.contributor.referee2IDhttps://orcid.org/0009-0000-9494-7147
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/9178360038758612
dc.date.accessioned2025-05-28T19:51:55Z
dc.date.available2025-05-28T19:51:55Z
dc.date.issued2025-05-13
dc.description.abstractEsta investigación se enmarca en la Historia de la Educación y analiza la educación escolar ofrecida por el Serviço de Proteção a los Indios (SPI) a los pueblos indígenas de Bahía, Espírito Santo y Minas Gerais, entre 1910 y 1967. El análisis se basa en documentos históricos y busca comprender cómo fue concebida y ejecutada la política educativa del SPI, así como sus impactos en las comunidades indígenas. El enfoque central está en la contradicción entre el discurso oficial —que prometía una integración pacífica— y la práctica real, caracterizada por la imposición cultural, el desprecio por las tradiciones indígenas y una infraestructura deficiente. La educación escolar, lejos de promover la inclusión, fue utilizada como herramienta de asimilación forzada y borrado cultural. La investigación adopta un enfoque cualitativo, basado en el análisis de fuentes primarias —documentos del Museu Nacional dos Povos Indígenas— y fuentes secundarias, a partir de obras académicas sobre el tema. La lectura de los datos se orienta por el Materialismo Histórico y Dialéctico, entendiendo la educación como un reflejo de las dinámicas sociales, económicas y políticas del período. También se incorporan aportes teóricos de José Carlos Mariátegui, Darcy Ribeiro, Ailton Krenak y Davi Kopenawa. Los resultados muestran que, a pesar del discurso de ruptura con las prácticas violentas del pasado, el SPI mantuvo una lógica de colonización interna. La escuela fue utilizada para imponer valores occidentales y negar la autonomía de los pueblos indígenas, especialmente em contextos de abandono estructural y desvalorización de los saberes tradicionales. Se concluye que la política educativa del SPI funcionó más como un instrumento de control y marginación que como una vía de emancipación. La investigación subraya la urgencia de repensar las políticas educativas dirigidas a los pueblos indígenas en Brasil, promoviendo el respeto a sus culturas, lenguas y formas propias de conocimiento. También señala la necesidad de nuevas investigaciones, incluyendo fuentes orales, para ampliar la comprensión histórica de esta realidad.spa
dc.description.resumoEsta pesquisa está inserida na História da Educação e investiga a educação escolar oferecida pelo Serviço de Proteção aos Índios (SPI) a povos indígenas na Bahia, Espírito Santo e Minas Gerais, entre 1910 e 1967. A análise se baseia em documentos históricos e busca entender como a política educacional do SPI foi idealizada, executada e quais foram seus impactos nas comunidades indígenas. O foco está na contradição entre o discurso oficial — que prometia integração pacífica — e a prática real, marcada por imposição cultural, desrespeito às tradições indígenas e estrutura precária. A educação escolar, ao invés de promover inclusão, foi usada como ferramenta de assimilação forçada e apagamento cultural. A pesquisa adota uma abordagem qualitativa, com análise de fontes primárias, através de documentos do Museu Nacional dos Povos Indígenas, e secundárias, a partir de obras acadêmicas sobre o tema. A leitura dos dados é guiada pelo Materialismo Histórico e Dialético, entendendo a educação como reflexo das dinâmicas sociais, econômicas e políticas do período. Também são incorporadas as contribuições teóricas de José Carlos Mariátegui, Darcy Ribeiro, Ailton Krenak e Davi Kopenawa. Os resultados mostram que, apesar do discurso de ruptura com práticas violentas do passado, o SPI manteve uma lógica de colonização interna. A escola foi usada para impor valores ocidentais e negar a autonomia dos povos indígenas, principalmente em contextos de abandono estrutural e desvalorização dos saberes tradicionais. A conclusão é que a política educacional do SPI foi mais um instrumento de controle e marginalização do que de emancipação. A pesquisa reforça a urgência de repensar as políticas educacionais indígenas no Brasil, valorizando culturas, línguas e conhecimentos próprios. Também aponta a necessidade de novas investigações, inclusive com fontes orais, para ampliar a compreensão histórica dessa realidade.
dc.formatText
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufes.br/handle/10/19596
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santo
dc.publisher.countryBR
dc.publisher.courseMestrado em Educação
dc.publisher.departmentCentro de Educação
dc.publisher.initialsUFES
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Educação
dc.rightsopen access
dc.subjectServiço de proteção aos Índios
dc.subjectMaterialismo histórico e dialético
dc.subjectEducação escolar indígena
dc.subject.cnpqEducação
dc.titleEntre o discurso integrador e a prática expropriadora: a educação escolar do SPI no Espírito Santo, Minas Gerais e Bahia (1910-1967)
dc.typemasterThesis
Arquivos
Pacote Original
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Carregando...
Imagem de Miniatura
Nome:
HudsonEleoterio-2025-Dissertacao.pdf
Tamanho:
11.15 MB
Formato:
Adobe Portable Document Format
Descrição:
Licença do Pacote
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Carregando...
Imagem de Miniatura
Nome:
license.txt
Tamanho:
1.71 KB
Formato:
Item-specific license agreed upon to submission
Descrição: