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    Um olhar para a segregação socioespacial no município de Serra (ES) a partir da análise migratória, nos anos 2000
    (Universidade Federal do Espírito Santo, 2018) Silva, Élen Rúbia De Andrade; Dota, Ednelson Mariano; https://orcid.org/0000-0002-8726-0424; http://lattes.cnpq.br/9655853731005120
    O presente trabalho discute as relações entre as características dos residentes das áreas de ponderação (APOND’s) do município de Serra (ES), bem como o perfil sócioeconômico dos imigrantes dos anos 2000. Também busca analisar os fatores de atração de cada APOND, para então entender as causas da segregação socioespacial em Serra, que são ligadas à dinâmica migratória. Tendo como objetivo analisar a segregação a partir do volume e direcionamento das migrações com destino as APOND’s de Serra e sua relação com o rendimento mensal domiciliar em salários mínimos. Procura compreender como a influência dos investimentos e infraestruturas em determinados locais da cidade contribuem para a formação de espaços segregados e segregadores, fazendo um cruzamento de dados de imigração, rendimento médio domiciliar em salários mínimos dos imigrantes e dados sobre algumas características dos residentes de cada uma das APOND’s, com base em dados do Censo Demográfico do ano de 2010 disponibilizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e a partir disso entender a atuação dos investimentos imobiliários atuais na reprodução da segregação na cidade, que interfere diretamente na qualidade de vida dos citadinos e funciona como pólo atrativo de imigrantes. Desta forma, concluímos que os principais investimentos imobiliários em Serra têm atraído parte da população imigrante em ascensão que tem condições de arcar com os custos de moradia nos locais mais centralizados e que a média salarial por família relacionada ao volume de imigrantes em cada APOND é um fator determinante para entender a disposição desses novos citadinos e a segregação no espaço da cidade.
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    O uso da cartografia na 2ª Guerra Mundial e suas implicações na forma de se fazer mapa
    (Universidade Federal do Espírito Santo, 2018) Silva, Douglas Gonçalves da; Girardi, Gisele; https://orcid.org/0000-0002-1749-6773; http://lattes.cnpq.br/6401645083624025
    Nesse trabalho acadêmico foi abordado como a forma de se cartografar mudou durante o período da Segunda Guerra Mundial. Isto foi realizado com uma pesquisa bibliográfica estudando os textos de geógrafos de agências governamentais de países envolvidos no conflito, assim como também foi feita uma análise do conceito de território de vários geógrafos. Apresentamos vários mapas feitos pelos cartógrafos da OSS (Office of Strategic Services) e uma análise de como estes mapas foram feitos numa necessidade de se fazer mapas não mais com um desejo de se mostrar uma paisagem, mas como podiam ajudar com o esforço de guerra, (em particular na guerra contra o Japão) com ou sem expor a análise fria em que se eram desprezadas vidas humanas ocultadas nestes mapas. Conclui-se também como os mapas, então, dependendo do propósito original e do público-alvo, permitiram um meio visual através do qual circulam idéias sobre o espaço inimigo, a ética da guerra e as capacidades recém-realizadas para a destruição.
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    A formação histórica e geográfica do bairro Dom João Batista, Vila Velha/ES (1980-2016)
    (Universidade Federal do Espírito Santo, 2018) Tagarro, Helena Amanda Faller; Zanotelli, Cláudio Luiz; https://orcid.org/0000-0002-2070-1109; http://lattes.cnpq.br/0578606908675706
    O presente trabalho busca apresentar a história do bairro Dom João Batista, em Vila Velha/ES, sob a perspectiva geográfica, bem como o processo de ocupação e as transformações ocorridas entre 1980 a 2016. Também se encontra neste trabalho um breve histórico da cidade, de modo que se possa compreender melhor a sua configuração política e econômica. Nota-se que Vila Velha esteve durante muitos anos com uma dinâmica diferente da capital, Vitória, no que diz respeito ao desenvolvimento urbano; porém, essa situação começa a mudar a partir dos meados do século XX, quando se deu início a um ciclo de transformações sociais, econômicas e políticas. Vila Velha nos anos de 1960 foi o município que mais recebeu migrantes com a crise cafeeira ocorrida no estado. A população, entre as décadas de 1960 a 2000, cresceu de maneira exponencial e a cidade não tinha uma estrutura que comportasse tal crescimento, acarretando, dentre outras coisas, o surgimento de favelas, ocupações e loteamentos irregulares em áreas de morros, alagados e manguezais. O objeto de estudo deste trabalho, o bairro Dom João Batista, faz parte dessas áreas ocupadas e é localizado em um manguezal. Assim, este trabalho faz uma abordagem acerca da formação de Dom João Batista, apontando suas condições habitacionais, infraestrutura urbana e implementação do Programa Habitar Brasil/BID nos anos 2000. Há também uma breve apresentação acerca deste programa que contribuiu muito na transformação urbana do bairro e na melhoria da qualidade de vida de seus moradores.
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    Pedalando para UFES: análise da ciclomobilidade do entorno da Universidade Federal do Espírito Santo – Campus Goiabeiras
    (Universidade Federal do Espírito Santo, 2018) Brito, Jordano Francesco Gagno de; Alvarez, Cristina Engel de; https://orcid.org/0000-0002-3898-8515; http://lattes.cnpq.br/5240388600131197
    O crescimento urbano acelerado e a cultura de valorização do automóvel acarretaram o aumento no número de veículos e de sua circulação, intensificando problemas relacionados à mobilidade. O aumento da comunidade universitária, das edificações, dos fluxos de pessoas e veículos no campus Alaor de Queiroz Araújo pode ser relacionado a este crescimento. A partir da constatação da insustentabilidade do modelo de circulação rodoviário, começa a ocorrer a valorização e consequente difusão dos modos ativos de transporte, com maior destaque para a bicicleta. Inspirada por programas e projetos que visam transformar um campus universitário em um núcleo irradiador de uma cultura de mobilidade urbana, a Universidade Federal do Espírito Santo tem planejado estratégias para promover a adesão da comunidade universitária às práticas de mobilidade sustentáveis. Este trabalho teve como objetivo analisar a ciclomobilidade no entorno do campus Goiabeiras a partir do estudo do programa de mobilidade da UFES, do levantamento dos aspectos sociocomportamentais e estruturais do entorno universitário, apontando as fragilidades e potencialidades da ciclomobilidade da área estudada. Foi possível perceber que a comunidade universitária compreende um público jovem, composto majoritariamente por alunos, com predominância feminina, que utiliza principalmente o ônibus no seu deslocamento para universidade, e sua maior parte é residente no município de Vitória. Os principais fatores condicionantes para a adoção do transporte ativo são a distância, sensação de insegurança e o tempo gasto no percurso foram os aspectos mais frequentes. Além do ideário de consumo do automóvel e a necessidade na melhoria da infraestrutura cicloviária. Dentre os aspectos estruturais a pavimentação foi o item mais bem conceituado enquanto a sinalização teve a pior ponderação. Outros itens relevantes abordados foram o fluxo de pedestres, bicicletas e automóveis; a iluminação; e o conflito com estacionamentos, que de maneira geral estava ausentes em boa parte dos trechos ou em mau estado de conservação.
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    Geografia e criminalidade: assassinatos de policiais na Região da Grande Vitória de 2005 a 2018
    (Universidade Federal do Espírito Santo, 2018) Gonçalves, William Carlos Rodrigues; Nogueira, Carlo Eugênio; http://lattes.cnpq.br/6048622744091377
    O presente trabalho tem como objetivo principal buscar entender se há uma correlação entre os bairros onde os policiais foram mortos e a segregação espacial, através de indicadores estatísticos e juntamente com o processo de urbanização nas cidades. Também se encontra neste trabalho uma discussão do espaço urbano, do processo de urbanização das cidades capitalistas e as dinâmicas da segregação espacial que tem vários modos de ser observado. Do mesmo modo há um breve histórico da Região Metropolitana da Grande Vitória, sua formação como foi, os fatores de urbanização que levaram a esse ponto e as consequências desse processo de crescimento rápido dos municípios da RMGV e uma delas é a violência que se manifesta na criminalidade, nesse caso especifico são assassinatos, e uma breve discussão do que é criminalidade e violência. A análise dos dados revela que os locais mais distantes dos centros das cidades são as áreas onde os assassinatos ocorreram mais.