Sintomas depressivos no ambiente universitário no contexto da pandemia por Covid-19: achados e implicações
dc.contributor.advisor-co1 | Meira, Fabiana Dayse Magalhães Siman | |
dc.contributor.advisor-co1Lattes | http://lattes.cnpq.br/9468453605243748 | |
dc.contributor.advisor1 | Silva, Michael Ruberson Ribeiro da | |
dc.contributor.advisor1ID | https://orcid.org/0000-0003-2550-7249 | |
dc.contributor.advisor1Lattes | http://lattes.cnpq.br/2822520981120774 | |
dc.contributor.author | Peixoto, Meiriane | |
dc.contributor.authorID | https://orcid.org/0000-0003-3981-395X | |
dc.contributor.authorLattes | http://lattes.cnpq.br/8234350262120642 | |
dc.contributor.referee1 | Marques, Luciene Alves Moreira | |
dc.contributor.referee2 | Barreto, Ana Claudia Gama | |
dc.date.accessioned | 2025-06-11T20:25:16Z | |
dc.date.available | 2025-06-11T20:25:16Z | |
dc.date.issued | 2024-06-14 | |
dc.description.abstract | Introduction: Depression is the most common mental disorder and is considered the leading cause of disability and premature death worldwide. Data from the World Health Organization (WHO) reveal that over 322 million people are affected by depression. Recently, the COVID-19 pandemic has been considered a factor that can increase and/or exacerbate symptoms indicative of depression. As a result, the university population has been a target of study due to the significant impact that mental disorders have on academic life. Objective: To analyze the prevalence of depression among students and staff at Brazilian Higher Education Institutions (HEIs). Methods: The first phase is na epidemiological, observational, cross-sectional, analytical, individual study comprising public servants, undergraduates, and postgraduates from the Alegre campus of the Federal University of Espírito Santo, conducted from June to October 2020. Participants responded to an online questionnaire that included variables such as academic trajectory, sociodemographic data, lifestyle habits, health conditions, and the Beck Depression Inventory (BDI). The collected data were analyzed using descriptive statistics with the aid of SPSS® version 20. The second phase of the study involves a systematic literature review, registered in PROSPERO, conducted in the Medline via PubMed, LILACS, Scielo, and Embase databases using descriptors from Medical Subject Headings (MeSH), Health Sciences Descriptors (DeCS), and EMTREE terms, following the PRISMA guideline recommendations and the Joanna Briggs Institute Critical Appraisal tool for bias analysis of the publications. Cross sectional studies published in Portuguese, English, or Spanish, measuring the prevalence of depression among the university population, and published between 2020 and 2023 met the inclusion criteria. Subsequently, two independent researchers evaluated titles, abstracts, full texts, and extracted data. Results: The sample (first phase) comprised 519 participants: 15.6% faculty, 5.6% public servants, 71.5% students, and 7.3% postgraduates. The data revealed a high prevalence of depressive symptoms before the pandemic (37.4%) compared to the general population, with a significant increase during the pandemic period (44.9%) (p-value<0.05). The main risk factors associated with depressive symptoms were female sex and smoking. The majority of the population is female (68.2%), with 74.8% single, living in shared housing (40.7%), and with a predominant family income of 1 to 3 minimum wages (61.1%). Most participants are from the Center for Exact, Natural, and Health Sciences (CCENS), with the pharmacy course being the most represented (11.3%). In the systematic review, out of 96 identified records, 10 articles met the eligibility criteria. The studies were conducted in public and private universities across all regions of the country. The predominant methodological design was cross-sectional (n=9), with one study being a qualitative-quantitative investigation (n=1). The sample sizes ranged from 217 to 5985 participants, comprising undergraduates, postgraduates, and staff. The prevalence found ranged from 10.1% to 81.0%. Three studies analyzed undergraduates from health-related courses (pharmacy, dentistry, and medicine), and only one study analyzed all three populations together. The most commonly used instrument to assess prevalence was the Depression, Anxiety, and Stress Scale (DASS-21). Conclusion: The data presented in the first article reveal a high prevalence of depression in the university population at UFES Alegre campus, exacerbated during the pandemic period and associated with females and smokers. The systematic review data corroborated the findings of the first article regarding the pandemic period; however, the analyzed population included universities from across the country. Therefore, the results indicate the need for prevention, care and support measures for the academic and can be used to support future projects for university and public health policies to address the psychological distress of the university population. | |
dc.description.resumo | Introdução: A depressão é o mais comum dos transtornos mentais, sendo considerada como a principal causa de incapacitação e morte prematura no mundo. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) revelam que mais de 322 milhões de pessoas estão acometidas pela depressão. Recentemente, o cenário de pandemia da coronavírus diseases – 2019 (covid-19) foi considerado um fator que pode aumentar e/ou agravar os sintomas sugestivos de depressão. Diante disso, a população universitária vem sendo alvo de estudo, devido ao grande impacto que os transtornos mentais causam na vida acadêmica. Objetivo: Analisar a prevalência de depressão entre estudantes e servidores das Instituições de Ensino Superior (IES) brasileiras. Métodos: Primeira fase: trata-se de um estudo epidemiológico observacional, transversal, analítico, individual, conduzido com servidores, graduandos e pós-graduandos da Universidade Federal do Espírito Santo campus Alegre, realizado durante o período de junho a outubro de 2020, o qual responderam um questionário on-line contendo variáveis como trajetória acadêmica, dados sociodemográficos, hábitos de vida, condições de saúde, além do Inventário de Depressão de Beck (BDI). Os dados coletados foram analisados por meio de estatística descritiva com o uso do programa SPSS® versão 20. A segunda fase do estudo refere-se a uma revisão sistemática da literatura, registrada no PROSPERO, realizada nas bases de dados Medline via PubMed, LILACS, Scielo e Embase, utilizando os descritores no Medical Subject Heading (MeSH), Descritores em Ciência da Saúde (DeCS) e EMTREE terms, seguindo o guia de recomendações PRISMA e a ferramenta Joana Briggs Institute Critical Appraisal para a análise de viés das publicações. Estudos com desenho transversal, publicados em português, inglês ou espanhol, mensurando a prevalência de depressão entre a população universitária, publicados entre os anos de 2020 a 2023 atenderam os critérios de inclusão. Posteriormente, dois pesquisadores independentes avaliaram títulos, resumos, textos completos e realizaram a extração de dados. Resultados: A amostra (primeira fase) foi composta por 519 participantes, destes 15,6% docentes, 5,6% técnicos administrativos, 71,5% discentes e 7,3% pós-graduandos. Os dados revelaram uma alta prevalência de sintomas depressivos antes da pandemia (37,4%), quando comparado a população em geral, sendo que esta prevalência teve um aumento significativo durante o período pandêmico (44,9%) (valor-p<0,05). Os principais fatores de risco associados aos sintomas depressivos foram: sexo feminino e tabagismo. A maioria da população foi do sexo feminino (68,2%), sendo 74,8% solteiros, residentes em repúblicas (40,7%) e a renda familiar predominante foi de 1 até 3 salários-mínimos (61,1%). A grande maioria dos participantes foram do Centro de Ciências Exatas, Naturais e da Saúde (CCENS) e a maior representatividade foi do curso de farmácia (11,3%). Na revisão sistemática, dos 96 registros identificados, 10 artigos atenderam aos critérios de elegibilidade. Os estudos foram realizados em universidades públicas e privadas em todas as regiões do país. O delineamento metodológico predominante foi o estudo transversal (n=9) e uma investigação quali quantitativa (n=1). A amostra dos estudos variou entre 217 a 5985 participantes composta por graduandos, pós-graduandos e servidores. A prevalência encontrada ficou entre 10,1% a 81,0%. Três estudos analisaram graduandos dos cursos da área da saúde (farmácia, odontologia e medicina) e apenas um estudo analisou as três populações em conjunto. O instrumento para avaliar a prevalência mais utilizado foi a Escala de Depressão, Ansiedade e Estresse (DASS-21). Conclusão: Os dados apresentados no primeiro artigo revelaram uma alta prevalência de depressão na população universitária da UFES campus Alegre, com agravo no período pandêmico, associado principalmente ao sexo feminino e tabagismo. Na revisão sistemática, os dados corroboraram com os achados do primeiro artigo, em consideração ao período pandêmico, entretanto a população analisada foi de universidades de todo o país. Sendo assim, os resultados indicam a necessidade de medidas de prevenção, cuidado e apoio a comunidade acadêmica e podem ser usados para embasar futuros projetos de políticas universitárias e públicas de saúde para encarar o sofrimento psíquico da população universitária. | |
dc.format | Text | |
dc.identifier.uri | http://repositorio.ufes.br/handle/10/19755 | |
dc.language | por | |
dc.publisher | Universidade Federal do Espírito Santo | |
dc.publisher.country | BR | |
dc.publisher.course | Mestrado em Assistência Farmacêutica | |
dc.publisher.department | Centro de Ciências Exatas, Naturais e da Saúde | |
dc.publisher.initials | UFES | |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Assistência Farmacêutica | |
dc.rights | embargoed access | |
dc.subject | Covid-19 | |
dc.subject | Saúde mental | |
dc.subject | Depressão | |
dc.subject.cnpq | Farmácia | |
dc.title | Sintomas depressivos no ambiente universitário no contexto da pandemia por Covid-19: achados e implicações | |
dc.type | masterThesis |