Enfrentamento à violência contra a mulher: trabalhadoras e trabalhadores da saúde entre dramatização e banalização do mal

dc.contributor.advisor1Andrade, Maria Angelica Carvalho
dc.contributor.advisor1IDhttps://orcid.org/0000000236906416
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/5427520110626795
dc.contributor.authorSimões, Jeremias Campos
dc.contributor.authorIDhttps://orcid.org/0000-0002-3970-0819
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/3848925103258680
dc.contributor.referee1Sodre, Francis
dc.contributor.referee1IDhttps://orcid.org/0000000340379388
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7744765390568573
dc.contributor.referee2Rocon, Pablo Cardozo
dc.contributor.referee3Coqueiro, Jandesson Mendes
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/0584858296936896
dc.contributor.referee4Rocha, Erika Maria Sampaio
dc.date.accessioned2024-05-29T20:55:29Z
dc.date.available2024-05-29T20:55:29Z
dc.date.issued2023-11-24
dc.description.abstractViolence against women is comprehended as a social phenomenon perpetuated by discursive structures. Understanding this issue, characterized as a public health problem, underscores the relevance of healthcare workers in addressing this social fact. The general objective is to understand processes favoring the banalization of evil, involving healthcare workers within the scope of a Basic Health Unit, regarding health intervention related to violence against women. This qualitative research is structured with a conceptual trajectory that incorporates the concept of banalization of evil, developed by Christophe Dejours from Hannah Arendt's banality of evil, and the gender concept by Judith Butler. Data were collected from healthcare workers in demanding higher education roles. This production primarily occurred through semi-structured interviews, analyzed through Similarity Analysis and Sense Nuclei Analysis. The research territory was a Basic Health Unit with a Family Health Strategy team. The analysis reveals that healthcare workers, when confronting violence against women, navigate between the banalization and dramatization of evil; the banalization of evil consolidates as an appropriate theory for analyzing healthcare workers' collective adherence to behaviors that foster evil; violence against women operates metaphorically in an osmotic movement between the health territory and UBS; neoliberal rationality brings significant implications in addressing violence against women. The conclusion emphasizes the relevance of Family Health Strategy teams and the Unified Health System as protagonists in the dramatization of evil, capable of enabling a satisfactory confrontation of violence against women.
dc.description.resumoA violência contra a mulher é compreendida como um fenômeno social em que estruturas discursivas favorecem a sua perpetuação. Entender esse problema, a partir de sua caracterização como problema de saúde pública, indica a relevância de trabalhadoras e trabalhadores da saúde no enfrentamento desse fato social. Objetivo geral: compreender processos que favorecem a banalização do mal, os quais envolvem trabalhadoras e trabalhadores de saúde no âmbito de uma Unidade Básica de Saúde, no que se refere à intervenção em saúde relacionada à violência contra a mulher. Para essa compreensão, a presente pesquisa foi estruturada com abordagem qualitativa, mediante trajetória conceitual composta pelo conceito de banalização do mal, desenvolvido por Christophe Dejours a partir do conceito de banalidade do mal apresentada por Hannah Arendt, e conceito de gênero a partir de Judith Butler. Os dados foram produzidos com trabalhadoras e trabalhadores da saúde atuantes em funções exigentes de ensino superior. Essa produção ocorreu principalmente mediante entrevista semiestruturadas, sendo analisadas a partir da Análise de Similitude e da Análise de Núcleo de Sentidos. O território de pesquisa foi uma Unidade Básica de Saúde com equipe de Estratégia Saúde da Família. A análise permitiu compreender que as trabalhadoras e trabalhadores, diante do enfrentamento a violência contra a mulher, estão entre banalização e dramatização do mal; a banalização do mal se consolida como apropriada teoria para análises sobre trabalhadoras e trabalhadores da saúde acerca da adesão coletiva a condutas que favorecem o mal; a violência contra a mulher funciona entre território de saúde e UBS como metaforicamente em movimento osmótico; a racionalidade neoliberal traz significantes implicações no enfrentamento à violência contra a mulher. Conduziu a conclusão pela relevância das equipes Estratégia Saúde da Família e do Sistema Único de Saúde como protagonistas para com a dramatização do mal, possível de viabilizar satisfatório enfrentamento à violência contra a mulher.
dc.formatText
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufes.br/handle/10/12589
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santo
dc.publisher.countryBR
dc.publisher.courseDoutorado em Saúde Coletiva
dc.publisher.departmentCentro de Ciências da Saúde
dc.publisher.initialsUFES
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
dc.rightsopen access
dc.subjectChaves
dc.subjectViolência contra a mulher
dc.subjectGênero
dc.subjectServiço de Saúde
dc.subjectAtenção Primária à Saúde
dc.subject.cnpqSaúde Coletiva
dc.titleEnfrentamento à violência contra a mulher: trabalhadoras e trabalhadores da saúde entre dramatização e banalização do mal
dc.typedoctoralThesis
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