Classificação morfológica e genotípica e correlação entre propriedades fisiológicas e citopatogênicas de isolados clínicos e ambientais de Acanthamoeba

dc.contributor.advisor-co1Bueloni, Cinthia Furst Leroy Gomes
dc.contributor.advisor1Falqueto, Aloísio
dc.contributor.authorPossamai, Cynara Oliveira
dc.contributor.referee1Fux, Blima
dc.contributor.referee2Gonçalves, Sarah Santos
dc.contributor.referee3Leite, Gustavo Rocha
dc.contributor.referee4Dettogni, Raquel Spinassé
dc.date.accessioned2018-08-01T21:35:46Z
dc.date.available2018-08-01
dc.date.available2018-08-01T21:35:46Z
dc.date.issued2018-03-21
dc.description.abstractFree living amoeba of the genus Acanthamoeba can eventually act as parasites, causing severe infections in humans and other animals. Some biological and physiological characteristics have been related to the grade of pathogenicity of strains, allowing inferences about the pathogenic potential of the genera. The main goal of this study was to classify isolates of Acanthamoeba obtained in Brazil, evaluate properties associated with their pathogenicity and discuss the results in association with the origin of the isolates. A total of 39 Acanthamoeba isolates obtained from amoebic keratitis cases (n=16) and environmental sources (n=23) were classified into morphological groups (I, II, III) and genotyped (T1-T20) by sequencing the 18S rDNA fragments ASA.S1 and GTSA.B1. Samples were also tested regarding their thermotolerance, osmotolerance and cytopathogenicity in MDCK cells. Comparisons of clinical and environment isolates were performed by x2 test (p<0,05). Isolates were classified as follows: group I (T17, T18); group II (T1, T3, T4, T11); and group III (T5, T15), with the predominance of genotype T4 (22/39). Clinical isolates were genotyped as T3 (1/16), T4 (14/16) and T5 (1/16). The majority of isolates (38/39) were able to grow at 37 °C, but tolerance to 40 °C was more frequent among environmental samples. The tolerance to 1 M mannitol was infrequent (4/39), with three of these corresponding to clinical samples. There was no significant difference between the numbers of clinical and environmental isolates that presented tolerance to 40 C (p=0,06), to 1 M mannitol (p=0,14) and ability to cause cytopathic effects (p=0,59). Variable correspondence of these properties was observed among distinct genotypes. This study identified, for the first time, the genotypes T1, T15 and T18 in Brazil. It also indicated a weak association between the clinical origin of the isolates and physiological tolerance tests and cytopathogenicity, demonstrating that some in vitro parameters do not necessarily reflect a higher propensity of Acanthamoeba to cause disease.eng
dc.description.resumoAmebas de vida livre do gênero Acanthamoeba podem eventualmente sobreviver como parasitas, causando infecções graves no homem e em outros animais. Algumas características biológicas e fisiológicas têm sido relacionadas ao nível de patogenicidade das cepas, o que permite inferir sobre o potencial patogênico do gênero. O objetivo deste estudo foi classificar isolados de Acanthamoeba obtidos no Brasil, avaliar suas propriedades de patogenicidade e discutir os resultados com base na origem dos mesmos. Um total de 39 isolados obtidos de casos de ceratite amebiana (n=16) e de amostras ambientais (n=23) foram classificados em grupos morfológicos (I, II, III) e genotipados (T1-T20) pelo sequenciamento dos fragmentos ASA.S1 e GTSA.B1 do gene 18S rDNA. Para a caracterização, foram utilizados os ensaios de termotolerância, osmotolerância e de citopatogenicidade em células MDCK. Os resultados dos isolados clínicos e ambientais foram comparados pelo teste do x2 (p<0,05). A classificação foi realizada como segue: grupo I (T17, T18); grupo II (T1, T3, T4, T11); e grupo III (T5, T15), com predominância do genótipo T4 (22/39). Os isolados clínicos foram identificados como T3 (1/16), T4 (14/16) e T5 (1/16). A maioria dos isolados (38/39) cresceu a 37 °C, mas a tolerância a 40 °C foi mais observada entre os isolados ambientais. A tolerância a 1 M de manitol foi infrequente (4/39), sendo que três desses isolados são de origem clínica. Não houve diferença significativa entre os números de isolados clínicos e ambientais com tolerância a 40 °C (p=0,06), a 1 M de manitol (p=0,14) e com a capacidade de causar efeito citopático (p=0,59). E foi observada uma correspondência variável dessas propriedades entre os diferentes genótipos. Este estudo identifica, pela primeira vez, os genótipos T1, T15 e T18 no Brasil. Além disso, demonstra que há pouca correlação entre a origem clínica dos isolados e os testes fisiológicos de tolerância e citopatogenicidade, o que comprova que alguns parâmetros in vitro não refletem necessariamente uma maior propensão de Acanthamoeba para causar doenças.
dc.formatText
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufes.br/handle/10/7170
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santo
dc.publisher.countryBR
dc.publisher.courseDoutorado em Doenças Infecciosas
dc.publisher.departmentCentro de Ciências da Saúde
dc.publisher.initialsUFES
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Doenças Infecciosas
dc.rightsopen access
dc.subjectKeratitis isolateseng
dc.subjectThermotoleranceeng
dc.subjectOsmotoleranceeng
dc.subjectCytopathic effecteng
dc.subjectBrazileng
dc.subjectAcanthamoebapor
dc.subjectIsolados de ceratitepor
dc.subjectTermotolerânciapor
dc.subjectOsmotolerânciapor
dc.subjectEfeito citopáticopor
dc.subjectBrasilpor
dc.subject.cnpqDoenças Infecciosas e Parasitárias
dc.subject.udc61
dc.titleClassificação morfológica e genotípica e correlação entre propriedades fisiológicas e citopatogênicas de isolados clínicos e ambientais de Acanthamoeba
dc.typedoctoralThesis
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