Avaliação dos efeitos tóxicos da exposição ao inseticida clorpirifós sobre as respostas cardiovasculares e comportamentais em animais experimentais

dc.contributor.advisor1Sampaio, Karla Nívea
dc.contributor.authorCunha, Alexandre Frinhani
dc.contributor.referee1Andrade, Tadeu Uggere de
dc.contributor.referee2Moraes, Leonardo Resstel Barbosa
dc.date.accessioned2016-08-29T15:37:44Z
dc.date.available2016-07-11
dc.date.available2016-08-29T15:37:44Z
dc.date.issued2014-07-23
dc.description.abstractabstracteng
dc.description.resumoDentre os agrotóxicos disponíveis para utilização, se destacam os organofosforados, considerados um dos principais responsáveis por intoxicações, óbitos e tentativas de suicídio no Brasil. O clorpirifós, organofosforado extensamente utilizado, exerce sua ação tóxica, em parte, devido à inibição da enzima acetilcolinesterase, o que resulta em excesso de acetilcolina nas sinapses colinérgicas, promovendo sinais e efeitos diversos resultantes do aumento de ativação tanto de receptores no sistema nervoso central quanto de receptores periféricos muscarínicos e nicotínicos. Tendo em vista as profundas alterações promovidas em diversos sistemas nos indivíduos expostos, desperta um particular interesse os efeitos causados pela intoxicação pelo clorpirifós sobre o sistema cardiovascular e sobre o comportamento. Assim sendo, o objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da exposição aguda a doses subletais do inseticida clorpirifós sobre três reflexos cardiovasculares (barorreflexo, reflexo de BezoldJarisch e quimiorreflexo), sobre a atividade de algumas enzimas (colinesterase plasmática, creatina-quinase fração MB e lactato desidrogenase) e sobre alguns parâmetros comportamentais em animais experimentais. Para os testes cardiovasculares, os animais foram inicialmente submetidos à cateterização da artéria e veia femoral e, 24 horas após, tratados com clorpirifós 30 mg/kg ou salina. Um dia após o tratamento, foram realizados os registros cardiovasculares para avaliação desses reflexos. Estes mesmo animais forneceram amostras para as dosagens enzimáticas, coletadas antes e após o tratamento. Para a avaliação comportamental, os animais foram tratados com clorpirifós 20, 25 e 30 mg/kg ou com salina. Em seguida, foram submetidos ao teste do campo aberto, labirinto em cruz elevado e teste do nado forçado. Sobre o comportamento, o tratamento com o organofosforado induziu um possível efeito ansiogênico e depressivo nos animais testados. Nas dosagens enzimáticas, a atividade da colinesterase plasmática foi significativamente reduzida e, em alguns dos animais tratados, foram observados indícios de lesão cardiovascular, evidenciados por aumento da atividade das enzimas CK-MB e LDH. Em relação aos testes cardiovasculares, o tratamento com o clorpirifós foi capaz de causar prejuízo na resposta bradicárdica dos três reflexos testados. Adicionalmente, a exposição ao clorpirifós foi capaz de promover redução 14 na resposta hipertensora do quimiorreflexo, na hipotensora do RBJ e no range e ganho do barorreflexo.
dc.formatText
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufes.br/handle/10/5133
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santo
dc.publisher.countryBR
dc.publisher.courseMestrado em Bioquímica e Farmacologia
dc.publisher.departmentCentro de Ciências da Saúde
dc.publisher.initialsUFES
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Bioquímica e Farmacologia
dc.rightsopen access
dc.subjectClorpirifóspor
dc.subjectOrganofosforadospor
dc.subjectReflexos cardiovascularespor
dc.subjectComportamentopor
dc.subject.cnpqFarmacologia Bioquímica e Molecular
dc.subject.udc61
dc.titleAvaliação dos efeitos tóxicos da exposição ao inseticida clorpirifós sobre as respostas cardiovasculares e comportamentais em animais experimentais
dc.typemasterThesis
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